3 de junho de 2014

Nordeste lidera ranking da morte e vê assassinatos dobrarem em 10 anos

 
02.06.2014 -
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Em uma década, o Nordeste viveu uma explosão no número de assassinatos, o que tornou a região líder em números absolutos e taxa de homicídios no país. Os dados são do Mapa da Violência 2014, divulgado na semana passada, que revelou casos entre os anos de 2002 e 2012.
Nesse mesmo período, os homicídios na região cresceram 10 mil, mesmo índice do Sudeste, onde, em vez de crescer, o número caiu. Em 2012, foram assassinadas na região 20.960 pessoas, quase o dobro de 2002, quando foram 10.947 mortes.
Migração Sudeste-Nordeste
Em 2002, o Sudeste concentrava 55% dos homicídios do país. Dez anos depois, esse percentual caiu para 30%. Já no Nordeste houve uma curva inversa. Em uma década, o percentual de crimes na região saltou de 22% do total nacional para 37%, se tornando a região com mais mortes.
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Além disso, o Nordeste é atualmente a região com a maior taxa de homicídios: 38,9 para cada 100 mil habitantes. O índice é similar ao da Guatemala, quinto país mais violento do mundo, segundo estudo da ONU (Organização das Nações Unidas).
No Brasil, a taxa é 29 por 100 mil na média do país. No Sudeste, a taxa em 2012 era de 21 para cada 100 mil.
Nesses 10 anos, os maiores crescimentos de taxa de homicídios no país ocorreram justamente no Nordeste: no Rio Grande do Norte e na Bahia, que mais que triplicaram o crescimento –229% e 221,6% a mais, respectivamente.
Pernambuco --então líder de violência no início do século-- foi o único dos nove Estados que reduziu a taxa de homicídios, com queda de 39%.
Com as altas taxas, hoje, quatro dos seis Estados mais violentos do país estão no Nordeste: Alagoas (taxa de 64,6 para cada 100 mil), Ceará (44,6), Bahia (41,9) e Sergipe (41,8). Completam a lista de mais violentos Espírito Santo (47,3) e Goiás (44,3), segundo e quarto colocados, respectivamente.
Para o autor do estudo do Mapa da Violência, o sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, a violência no Nordeste aconteceu devido a dois fenômenos paralelos.
"Primeiro houve no país uma mudança no modelo econômico altamente concentrador em unidades como São Paulo e Rio. Isso foi esgotando, e novos polos de desenvolvimento foram surgindo, levando riquezas a esses Estados", explicou.
O segundo ponto explicado por Waiselfisz é o modelo político de combate à violência, no início dos anos 2000, com enfoque nos Estados mais violentos.
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Fonte: UOL noticias
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Nota de www.rainhamaria.com.br
Diz na Sagrada Escritura:
"Ouvi a palavra do Senhor, filhos de Israel! Porque o Senhor está em litígio com os habitantes da terra. Não há sinceridade nem bondade, nem conhecimento de Deus na terra. Juram falso, assassinam, roubam, cometem adultério, usam de violência e acumulam homicídio sobre homicídio. Por isso, a terra está de luto e todos os seus habitantes perecem; os animais selvagens, as aves do céu, e até mesmo os peixes do mar desaparecem." (Os 4, 1-3)
"Ele lhes respondeu: Quando vem a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está avermelhado.
E de manhã: Hoje haverá tormenta, porque o céu está de um vermelho sombrio.
Hipócritas! Sabeis distinguir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos?" (São Mateus, 16, 2-4)
"Porque então a tribulação será tão grande como nunca foi vista, desde o começo do mundo até o presente, nem jamais será". (Mt 24,21)
 
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