24 de julho de 2009

A nova realidade da cyberciências




Quanto tempo falta para que o homem consiga comandar a casa num estalar de dedos? Não falta tanto tempo assim. Um cientista inglês, por exemplo, implantou chips no corpo para mostrar como o homem pode interagir com máquinas.

Quanto tempo falta para que o homem consiga comandar a casa num estalar de dedos? Não falta tanto tempo assim. Um cientista inglês, por exemplo, implantou chips no corpo para mostrar como o homem pode interagir com máquinas.

Ele anuncia que, no futuro, crianças com chips implantados no cérebro vão aprender, em segundos, o que levariam anos estudando na escola.

Que cientista seria capaz de mutilar o próprio corpo em nome de uma experiência científica? Eis o voluntário: Kevin Warwick, pai de dois filhos, pesquisador-chefe do Instituto de Robótica da Universidade de Reading, na Inglaterra.

Na sala 188 da universidade, ele tenta antecipar como será o futuro da humanidade. O cientista enfrentou cirurgias para implantar chips no próprio corpo. Imagens documentam o momento em que os médicos completaram o implante, no braço esquerdo do cientista.

Com o chip dentro do corpo, ele poderia interagir com computadores e acionar máquinas. O chip é uma peça minúscula, feita à base de silício. Funciona como uma espécie de órgão do corpo humano.

Kevin Warwick se declara o primeiro cybercientista da história. Ao enfrentar a experiência, o cientista diz que quer antecipar um futuro fascinante. A Terra, diz ele, será um planeta povoado por seres humanos que estarão fisicamente conectados a máquinas e computadores.

Geneton Moraes Neto: O senhor diria que um dia os chips serão parte de nosso corpo?

Kevin Warwick: As vantagens do implante de chips no nosso corpo são tão grandes que não vejo como evitá-lo. Quem não quiser ter chips implantados será considerado uma subespécie.

A primeira experiência com o chip deu certo. Com um simples gesto do braço em que o chip foi implantado, o cientista acende e apaga luzes sem sair do lugar.

Kevin Warwick: Depois do primeiro implante feito no meu braço passei a ser reconhecido pelo edifício. Portas se abriam, luzes se acendiam quando eu passava. O implante que fiz no braço pode ser usado como identificação. Quem estiver com o chip implantado poderá ter o acesso liberado em prédios de segurança máxima. Há outro chip que pode ser implantado em criminosos como pedófilos, por exemplo. Toda vez que ele se aproximar de um local como um shopping, as portas se fecharão. É um uso possível.

O cientista aciona uma mão mecânica.

Kevin Warwick: Sinais emitidos pelo sistema nervoso central fazem com que o computador movimente a mão-robô. Eis um exemplo de como homem e máquina podem se transformar em um corpo só. A grande vantagem é que a mão-robô não precisa necessariamente estar colada ao corpo. Conectado a um computador através de um chip implantado no corpo, o sistema nervoso pode movimentar a mão à distância, via internet. Você pode estar no Brasil e a mão-robô na Grã-Bretanha...

O cientista não esconde a alegria ao movimentar uma cadeira de rodas com o chip implantado no braço. Ele anuncia: quer ser o primeiro humano a ter um chip implantado no cérebro, uma experiência radical.

Geneton Moraes Neto: O senhor vai usar seu corpo para futuras experiências científicas?

Kevin Warwick: Ter um implante no cérebro é o meu próximo passo. Quero ser o primeiro a experimentar. Isso pode ser perigoso, mas sei que é tecnicamente possível.

O primeiro cybercientista diz que a implantação de chips no cérebro criará uma revolução na educação: as crianças aprenderão de outra maneira.

Geneton Moraes Neto: Será possível transferir o conhecimento de um computador para o cérebro de uma criança um dia?

Kevin Warwick: As crianças serão educadas não nas escolas, como hoje, mas através de chips que serão implantados no cérebro. A educação estará em um software. A criança não precisará estudar matemática, fatos e números. Bastará apertar um botão. O estudante aprenderá tudo automaticamente.

O que vai acontecer nos próximos anos?

Como as máquinas estão se tornando mais e mais inteligentes, um dia elas poderão governar o mundo, a não ser que nós humanos nos aperfeiçoemos e nos tornemos parte das máquinas. Ou seja: teremos de ligar nossos cérebros diretamente ao cérebro das máquinas.

O primeiro cyber-cientista chama a atenção para uma nova realidade: o homem já criou uma super-máquina, onipresente em todo o planeta.

Kevin Warwick: É a internet. Não se pode desligá-la. Tecnicamente é possível, mas na prática não é. Já existe, portanto, algo que não podemos desligar. Nenhum governo, nenhuma organização militar pode controlá-la.

Que tipo de conselho o senhor daria a uma criança ou a um jovem que sonha hoje em ser um cientista?

Se você olhar para o mundo tal como ele era há cem, duzentos anos, verá as mudanças incríveis: jatos, telefones, televisão, rádio, coisas que não existiam mudaram o mundo completamente. Se você é uma criança no Brasil querendo saber como o futuro será, deixe a imaginação voar. Tudo é possível. Se seus professores disserem: ‘Ah, essas coisas não vão acontecer’, eles não sabem o que estão dizendo. Vocês, crianças, é que farão o futuro acontecer. Vá e faça! Torne possível! Você, uma criança, no Brasil, pode mudar o mundo!

Fonte: Globo.com

http://fantastico.globo.com/Jornalismo/Fantastico/0,,AA1609063-4005,00.html

Terremoto aproxima Nova Zelândia e Austrália em 35 cm



22 de julho, 2009

Um forte terremoto nesta terça-feira na Nova Zelândia provocou uma deformação em uma das ilhas do país que a aproximou da Austrália em 35 centímetros, segundo um centro de pesquisas do governo neozelandês.


O centro GEO Science registrou um terremoto de 7,8 graus no sudeste da Nova Zelândia – o mais forte em 80 anos no país. Os cientistas neozelandeses afirmam que foi o tremor de terra mais forte do mundo neste ano, até o momento.



Terremoto provocou deslizamento em áreas inóspitas na Nova Zelândia

A Nova Zelândia tem duas ilhas principais: a do Norte e a do Sul. Com o tremor, a Ponta Puysegur, na Ilha do Sul, deformou-se, com expansão de 35 centímetros em direção à Austrália. Cientistas afirmam que a aproximação é irrelevante, já que os países continuam a mais de 2,2 mil quilômetros de distância.

‘Sorte’

O tremor aconteceu às 9h22 da noite de terça no horário local (6h22 da manhã no horário de Brasília) no fiorde Dusky Sound, na ponta sudoeste da Ilha do Sul.

“O terremoto eclodiu a cerca de 30 quilômetros de profundidade e movimentou-se para cima até o sul, concentrando energia fora do litoral”, afirma um comunicado da GEO Science.

“O movimento foi mais uma rolagem do que um rompimento. [...] Isso explica porque os danos foram muito menores do que o esperado para um tremor desta magnitude.”

“Isso e a localização remota do epicentro significam que a Nova Zelândia teve muita sorte – se este terremoto tivesse acontecido em qualquer outro lugar, ele teria provado danos imensos.”




fonte: BBC BRASIL

15 de julho de 2009

G8: Medvedev apresentou amostra da “moeda única mundial”



Julho 10, 2009

“Este é o símbolo da nossa unidade e do nosso desejo de resolver os problemas em conjunto. (…) Aqui está ela. Podem vê-la e tocá-la”, disse o presidente da Rússia Dmitri Medvedev ao apresentar aos jornalistas a amostra da nova moeda global, durante uma conferência de imprensa em L’Aquila (Itália), após a cimeira das nações que integram o Grupo dos Oito (G8).



A agência russa RIA Novosti apresentou-a como o “exemplo” de “uma possível moeda global”. Por seu turno, a agência financeira norte-americana Bloomberg, referiu que a amostra ostenta a frase “unidade na diversidade”, foi cunhada na Bélgica e apresentada aos líderes do G8 pelo presidente russo durante a cimeira.





Medvedev esclareceu que a nova moeda será usada como meio de pagamento pelos cidadãos de todos os países do mundo e descreveu-a como a “futura moeda única mundial”. “Penso que é um bom sinal de que percebemos a nossa interdependência”, precisou.

As principais economias emergentes do mundo, sob a liderança da China e da Rússia, têm apelado repetidamente nos últimos meses para a necessidade de ser criada uma nova reserva monetária mundial que substitua o dólar e ponha fim à dominância financeira mundial dos Estados Unidos, desde 1944, data da assinatura do acordo de Bretton Woods.

A iniciativa de Medvedev pode ser entendida como um inteligente golpe de relações públicas destinado a dizer às principais potências mundiais que, apesar da sua resistência e cepticismo, os países emergentes, produtores de quase metade do PIB mundial, estão decididos a impor aos países ricos novas regras de governança das finanças globais.

MRA Alliance/Agências

Os entereçados em trabalhar em casa ligue das 14:00 as 16:00 horas para (03135)91889517 de segunda a sexta feira

Para o Papa, Obama se compromete a reduzir o aborto nos EUA


10 de julho de 2009

Em seu primeiro encontro como o Papa Bento XVI, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comprometeu-se a “tentar reduzir” o número de abortos em seu país, segundo informou o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, nesta sexta-feira.




“O Sumo Pontífice me disse que o presidente Obama afirmou seu compromisso pessoal de tentar reduzir o número de abortos nos Estados Unidos”, disse Lombardi. O encontro com o Papa no Vaticano durou cerca de 40 minutos e foram discutidas questões de política internacional, como Oriente Médio, América Latina, imigração, narcotráfico e bioética.

Na reunão à portas fechadas e que teve a presença de dois intérpretes, o presidente americano também disse que deseja que a relação entre os Estados Unidos e a Santa Sé seja forte. O Papa disse que reza sempre por Obama, que o agradeceu.

O presidente americano e sua mulher Michele Obama estiveram na Itália para a reunião do G8.

(com agência France-Presse)

Bento XVI, o Papa que diz não às mudanças na Igreja


18.03.2007 - A poucos dias de completar seu segundo ano de pontificado, Bento XVI se mostra um Papa conservador, que diz não ao casamento dos sacerdotes, à comunhão dos divorciados, à Teologia da Libertação, à eutanásia, aos casais que não se casam, à música moderna na missa e à tolerância.



Dois gestos importantes, como a divulgação nesta semana de sua primeira exortação apostólica, intitulada Sacramentum Caritatis (O Sacramento da Caridade) e a condenação, no dia seguinte, de um dos ''padres'' da Teologia da Libertação, o salvadorenho de origem espanhola Jon Sobrino, refletem claramente o caráter e os objetivos do pontificado de Bento XVI.

"Nem mesmo Pio XII (1939-1958) chegou ao extremo de tomar medidas tão restritivas e agredidas. Apagou meio século de história", destacou o jornal do Partido Comunista italiano Liberazione, ao comentar o novo documento papal.

"É uma volta ao passado, quando a Igreja estava aferrada à tradição e aos rituais e não via os sofrimentos do mundo onde vivemos", comentou, por sua vez, o presidente da Federação de Igrejas Evangélicas italianas, Domenico Maselli.

A exortação papal, que na teoria resume as posições dos bispos de todo o mundo após o sínodo celebrado em outubro de 2005, é na verdade um chamado direto do pontífice a "cerrar fileiras", segundo vários teólogos e historiadores consultados pela imprensa italiana.

Em seu documento, o novo Papa, um refinado filósofo e teólogo de formação, insta os bispos à luta ideológica, a um catolicismo militante, tanto "no testemunho da própria fé" quanto na defesa dos "valores inegociáveis", como a oposição à eutanásia, ao aborto, ao divórcio, à união entre homossexuais.

Seu texto, cheio de reflexões doutrinárias, "reflete a dificuldade que a Igreja tem de acompanhar o ritmo da cultura contemporânea", destacou o professor emérito de História da Igreja da Universidade de Bolonha, Giuseppe Alberigo.

Com ânimo combativo, de menos diálogo ou tolerante com respeito às posições adotadas pela Igreja após a revolução modernizadora do Concílio Vaticano II (1962-1965), Bento XVI exige dos católicos que se oponham às leis que não se ajustam à sua doutrina. Junto com as linhas conceituais traçadas, o Papa alemão reiterou sua orientação intransigente em temas como o celibato sacerdotal e manteve a proibição da comunhão aos católicos divorciados.

Do ponto de vista prático, as mudanças serão evidentes quando os religiosos celebrarem a missa em latim e entoarem canto gregoriano.

Estes instrumentos deverão primar a partir de agora na missa contra o uso popular de guitarras elétricas, danças e cantos modernos adotados em vários países, sobretudo da África e da América Latina.

O endurecimento frente às mudanças da sociedade veio acompanhado da primeira medida punitiva adotada por Bento XVI desde que foi eleito pontífice em abril de 2005 Em uma "notificação", a Congregação para a Doutrina da Fé (ex-Santo Ofício) condenou a obra do teólogo Sobrino, de 68 anos, residente desde 1957 em El Salvador por esconder a divindade de Cristo, exaltando o Jesus histórico, humano.

"As obras de Sobrino apresentam em alguns pontos discrepâncias notáveis com a fé da Igreja", sentenciou a Congregação, que decidiu há seis anos submeter os textos do teólogo a exame.

A condenação de um dos mais qualificados estudiosos latino-americanos reabre a luta contra a Teologia da Libertação, o movimento católico de defesa dos sem-terra, indígenas e proletários.

O novo Papa, que como cardeal puniu durante os anos 80 importantes teólogos, do brasileiro Leonardo Boff ao suíço-alemão Hans Kung, e que quis suprimir quase com regozijo o Concílio Vaticano II, continua se apresentando como o símbolo da polarização conservadora.



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7 de julho de 2009

Texto que autoriza a missa em latim será publicado em poucos dias


30.06.2007 - CIDADE DO VATICANO - O decreto do Papa Bento XVI que visa a liberar a celebração da missa em latim segundo o antigo ritual foi apresentado aos bispos e será divulgado dentro de poucos dias, anunciou o Vaticano nesta quinta-feira.


publicação do decreto ("motu proprio"), destinado a acabar com o cisma dos católicos integristas adeptos do bispo francês Marcel Lefebvre, excomungado pelo Papa João Paulo II em 1988, "está prevista para daqui a alguns dias, quando o documento tiver sido enviado a todos os bispos com a indicação de sua entrada em vigor", explicou o Vaticano.

O texto será acompanhado de uma longa carta pessoal do Santo Padre aos bispos.

O abandono, após o concílio Vaticano II (1965), da missa em latim segundo o rito de São Pio V foi uma das causas da ruptura dos adeptos do bispo francês Marcel Lefebvre, afastado da Igreja Católica por João Paulo II há 19 anos.

Na quarta-feira no Vaticano, o decreto, no qual Bento XVI trabalhava desde o ano passado, foi apresentado a alguns bispos e cardeais com os quais o Sumo Pontífice acabara de se encontrar, segundo um comunicado.

Os bispos franceses haviam manifestado inquietação quando o Vaticano anunciou a vontade do Papa de reabilitar a missa celebrada segundo o ritual antigo.

No fim de 2006, todos os cardeais manifestaram a Bento XVI suas reticências a respeito .

A Igreja da França está em conflito com um grupo de católicos integristas, ligados à extrema-direita, que ocupam ilegalmente várias igrejas.

O presidente da conferência episcopal francesa, cardeal Jean-Pierre Ricard, destacou em novembro do ano passado que as divergências com os integristas não são apenas litúrgicas, mas também teológicas - em relação à liberdade religiosa, ao ecumenismo e ao diálogo entre religiões - e políticas.

Em agosto de 2005, Bento XVI já havia retomado o diálogo com os integristas seguidores do dissidente cardeal francês Marcel Lefebvre, quando recebeu o superior deste último Bernard Fellay.

No passado, João Paulo II também tentou reintegrar os seguidores de Lefebvre à Igreja.

Neste sentido havia autorizado a celebração da missa tridentina (segundo a liturgia estabelecida no concílio de Trento em 1563), mas com a condição de que fosse controlada pelos bispos.

Bento XVI, que aprecia a liturgia antiga e é um severo crítico dos "abusos" da liturgia moderna, quer ir muito além e permitir uma celebração mais livre da missa antiga pelas comunidades e os padres que assim desejarem.

Fonte: Terra notícias


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3 de julho de 2009

Papa revela ter encontrado restos de São Paulo


29.06.2009 - O Papa Bento XVI encerrou neste domingo (28) o Ano Paulino e revelou que restos que estão na Basílica de São Paulo Extramuros, em Roma, pertencem ao Apóstolo dos Gentios.

Diante de milhares de fiéis e representantes do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, reunidos na basílica dedicada ao apóstolo Paulo, o papa informou que recentemente uma sonda foi inserida no sarcófago que se conserva sob o altar maior local.

A sonda revelou a existência, no interior do sarcófago, de um precioso tecido de linho de cor púrpura laminado em ouro puro e outro de cor azul com fios de linho, assim como de grãos de incenso vermelho e substâncias protéicas e calcárias.

Também foram encontrados pequenos fragmentos ósseos, que foram submetidos a exames por “especialistas que desconheciam de onde provinham, e que deram como resultado pertencer a uma pessoa que viveu entre o primeiro e o segundo século”, acrescentou o papa.

“Tudo parece confirmar a unânime e incontrastável tradição de que se tratam dos restos mortais do apóstolo Paulo, o que nos enche de profunda emoção”, afirmou o pontífice.

Bento XVI, que dedicou este Ano Paulino às celebrações pelos 2 mil anos de nascimento de São Paulo, lembrou os vários escritos de Paulo de Tarso, entre eles as Cartas aos Romanos, nas quais fala do “homem novo”.

O papa disse que o homem velho é aquele cujo pensamento só está no ter, no possuir, no bem-estar, na influência, na fama, “tudo muito limitado”.

O “homem novo” deve ser, ainda de acordo com o papa, um homem renovado, valente, com uma fé adulta, “comprometido com a inviolabilidade da vida humana desde o momento da concepção, opondo-se ao princípio da violência, especialmente sobre os seres humanos mais desarmados”.

“Faz parte da fé adulta reconhecer o casamento entre um homem e uma mulher para toda a vida, como ordenamento de Deus e algo restabelecido por Cristo”, acrescentou o bispo de Roma, que acrescentou que o “homem novo” não se deixa arrastar por qualquer corrente” nem pelos “ventos da moda”.

Bento XVI defendeu a verdade e disse que o poder do mal “é a mentira”, e que o poder da fé, o poder de Deus, “é a verdade”.

O pontífice encerrou o Ano Paulino um dia antes da lembrança oficial no Vaticano de São Pedro e São Paulo, os patronos da Igreja Católica.

O Segredo (de Fátima) Já Advertia Contra o Vaticano II e a Missa Nova






Edição 92, Maio de 2009

Uma Entrevista Exclusiva com o Padre Paul Kramer para o Cruzada de Fátima.

Pergunta: “O sr. vê uma conexão entre o Terceiro Segredo de Fátima e a introdução da Missa Nova?”




Pe. Kramer: “A irmã Lúcia de Fátima disse que se aconteceria uma desorientação diabólica na Igreja. E não há nada que poderia ter feito mais, para realizar isso, do que a reforma litúrgica, que exaltou como sagrados, princípios estranhos dentro de uma liturgia aparentemente Católica. De fato, há algo mais importante que a questão da desorientação diabólica. Estou me referindo à parte do Terceiro Segredo de Fátima que não foi revelada ainda. Eu sei que isto é um fato, porque pessoalmente conversei com um teólogo alemão, Reitor de seminário, e que é um amigo de longa data do Papa Bento.

Quando Bento XVI era ainda Cardeal Ratzinger, por volta de 1990 ele revelou, para esse seu amigo, que no Terceiro Segredo de Fátima, Nossa Senhora previne para não se mudar a liturgia: literalmente, para não misturar elementos estranhos dentro da liturgia Católica. Assim sendo, claro, com a Missa Nova de Paulo VI, foi exatamente o que foi feito. Elementos do Protestantismo, ambos em simbolismo e nas palavras da liturgia, foram trazidos para dentro e misturados na estrutura Católica, a ponto de os criadores do novo Rito claramente declararem, que aquilo não era o Rito Romano, mas uma nova criação”.

“Nossa Senhora também alertou que haveria um Concílio diabólico na Igreja que causaria um grande escândalo. E claro, foram os documentos do Vaticano II – A Constituição da Liturgia – que deu impulso ao Papa Paulo VI para reformar a liturgia de uma tal maneira desastrosa, que causou uma tal perda da fé e confusão na Igreja.”

“Assim sendo, depois que isso aconteceu, o teólogo alemão a que estou me referindo, voltou para um país da América do Sul onde foi Reitor de um seminário, onde contou, para um jovem padre o que o Cardeal Ratzinger lhe tinha relatado. E precisamente quando ele relatou que Nossa Senhora alertou contra as mudanças na Missa e que haveria um Concílio diabólico na Igreja, os dois viram um afloramento de fumaça vindo do piso. Porém, era um chão de mármore. Isto não poderia ser de modo algum um fenômeno natural. Ambos, o jovem padre e o velho Reitor alemão, ficaram tão impressionados que escreveram um dossiê, e o enviaram para o Cardeal Ratzinger.”

“…o velho padre alemão, amigo de longa data de Ratzinger, tomou nota do fato de que quando a visão do Terceiro Segredo foi publicada ela não continha aquelas coisas, aqueles elementos do Terceiro Segredo que o Cardeal Ratzinger tinha revelado a ele, quase 10 anos antes. O padre alemão, - Padre Dollinger – contou-me que esta questão estava queimando na sua mente, no dia que ele concelebrou com o Cardeal Ratzinger. Padre Dollinger me disse: “Eu enfrentei o Cardeal Ratzinger face a face”. E claro que perguntou para o Cardeal Ratzinger, “como isso pode ser todo o Terceiro Segredo? Lembra-se do que Vossa Eminência me contou antes?”

“O Cardeal Ratzinger foi posto na parede. Ele não sabia o que dizer, tanto que murmurou para seu amigo alemão, “Wirklich, gebt das der etwas”, que quer dizer: “Realmente, havia mais alguma coisa aí”, significando que há mais alguma coisa no Terceiro Segredo. O Cardeal declarou isso claramente.”

Pergunta: “Essa é uma história incrível. Padre Dollinger é uma testemunha confiável?”

Padre Kramer: “E digo-lhe mais: Nós estávamos falando de um padre mais velho, um amigo pessoal de longa data do Papa Bento, um homem que por muito tempo foi familiarizado com São Pio de Piertrelcina [Padre Pio]. De fato, ele me disse que tinha ido se confessar com Padre Pio 58 vezes. Ele é um homem que, por muitos anos, foi Reitor de um seminário na America do Sul; um homem que é altamente estimado, que é de grande reputação na Igreja. Eu também ressaltaria que, na diocese onde ele trabalhou, o que eu disse a respeito do Terceiro Segredo de Fátima, e que o Cardeal Ratzinger revelou a ele, era de conhecimento comum entre os padres mais jovens, e os que eram seminaristas e diáconos, no tempo que este homem era o Reitor. Todos eles sabiam da história que o Cardeal Ratzinger tinha contado a ele.
“Como mencionei, juntos eles haviam feito juntos um dossiê, e o enviaram ao Cardeal Ratzinger. Então, ele é um homem de grande credibilidade, pessoa meritória; um homem de grande seriedade que não é dado a criar histórias fabulosas, ou exagerar sua própria importância. Um homem que não tem nenhuma necessidade de tais coisas; ele é um homem da mais alta credibilidade”.



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Feministas fabricam novo caso para legalizar aborto no Peru


Esta quinta-feira 18 de junho na manhã, conhecidos promotores do aborto apresentarão em uma conferência de imprensa o caso de uma adolescente deficiente como nova bandeira pela legalização desta prática anti-vida.



Uma nota de imprensa distribuída entre os meios peruanos afirma que “a adolescente L.C. (16) demandará ao Estado peruano ante o Comitê para a Eliminação da Discriminação contra a Mulher das Nações Unidas (CEDAW, por suas siglas em inglês) ao não haver lhe permitido um aborto terapêutico oportuno, que tivesse impedido a invalidez permanente da qual hoje padece e que truncou sua vida”.

Embora se desconheça os detalhes da demanda, vários médicos consultados pela ACI prensa coincidiram em assinalar que a gravidez não é causa de invalidez e o mais provável é que se trate de um caso de negligência médica.

Na conferência de imprensa estarão pressentem Walter Gutiérrez, decano do Colégio de Advogados de Lima; Susana Chávez, diretora do PROMSEX; a chilena Lilian Sepúlveda, representante do Centro de Direitos Reprodutivos; e Valerio Palácios, advogado da família da adolescente.

Nos últimos anos, os grupos abortistas no Peru recorreram –ainda sem êxito- à estratégia legal de usar dramáticos casos de jovens de escassos recursos para impulsionar sua agenda. Um dos mais conhecidos foi o de Karen Llantoy, uma jovem a que se negou abortar a seu bebê diagnosticado com anencefalia, uma má formação que supõe a pronta morte do recém-nascido, porque os médicos encontraram que não havia risco algum para a saúde da mãe.

Carlos Pólo, diretor para a América Latina do Population Research Institute (PRI), destacou a presença de Sepúlveda, de nacionalidade chilena, na conferência de imprensa.

“Sepúlveda é membro do Centro de Direitos Reprodutivos e co-autora com Mónica Roa –quem impulsionou a legalização do aborto na Colômbia- e Luisa Cabal de um artigo titulado ‘O litígio internacional na promoção e o avanço dos direitos reprodutivos na América Latina’ aonde se explica como este tipo de casos é uma estratégia pré-fabricada para introduzir o aborto na América Latina”, indicou Pólo.

A gestão com o caso Llantoy, “não teve nenhum êxito porque entre outras coisas o caso reclamava um aborto de um menino anencefálico que as leis peruanas tipificam como delito de aborto eugênico. Possivelmente por isso as feministas estão depois de um novo caso que lhe sirva mais a seus propósitos”, adicionou Pólo.

Assinalou que “estas feministas não estão interessadas na situação destas mulheres que são somente instrumentalizadas para obter seus objetivos políticos. Não lhes interessa nem L.C. nem Karen Llantoy, interessam-lhes os abortos que se possam produzir a partir do litígio destes casos”.






Fonte: Permalink: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=16270