16 de abril de 2009

O Cumprimento da Profecia






(cartão com chip, chamado smart card, para identificação do cidadão)


Estimados amigos, um confidente dos Estados Unidos, chamado John Leary, que vem recebendo mensagens de Jesus desde 1993, recebeu mensagens no ano 1996 e nos anos seguintes, sobre a tecnologia que estava sendo preparada para completar a Marca da Besta, que é o código de barras usado atualmente em todos os produtos de consumo no mundo inteiro, fosse também colocada nas pessoas, para que elas também fossem marcadas pela besta, e então controladas por um governo único mundial. O confidente John e a sua esposa Carol são pessoas humildes que não tiram lucro algum da divulgação dos volumes de mensagens intituladas "Preparem-se para a Grande Tribulação e a Era da Paz".
As mensagens de Jesus ao confidente John Leary foram muito claras quanto à formação de um governo único mundial (globalização). As mensagens já nos alertavam sobre os planos terríveis de dominação global que os países mais ricos e desenvolvidos estavam planejando para transformar o mundo em verdadeiras fazendas de gado humano, onde todas as pessoas seriam marcadas a fim do governo único mundial saber exatamente tudo sobre a vida social de determinada pessoa. Tal marca seria através de um chip implantado sobre determinada região do corpo, provavelmente na mão, pois ficará mais fácil a identificação nos terminais eletrônicos, porém antes do passo final do implante do chip, será necessário acostumar a sociedade com está idéia de avanço tecnológico, que o grandioso mundo de facilidades do futuro já chegou, onde quase tudo poderá ser resolvido ao toque de um botão. Então os agentes da besta, resolveram colocar primeiramente os chips em cartões, que são chamados de Smart Cards, pois assim ficará mais fácil para o seus planos de dominação global ter sucesso completo, já que vão aos poucos acostumando as pessoas a usarem estes cartões com chips para tudo dentro da sociedade. Na verdade, facilitarão o máximo para que toda a pessoa tenha também o seu cartão com chip. Campanhas há muito tempo já estão sendo feitas, onde dão muitas vantagens para aqueles que possuem tal cartão, mas os agentes do inferno vão mais longe ainda: eles já conseguiram implantar em todo o mundo a Marca da Besta, que é o código de barras, que vem junto com todo o produto comercializado, sem este código (marca), você já não consegue colocar nenhum produto à venda no mercado e tudo que você deseja comprar para suas necessidades de consumo diárias estão com este código (marca). Infelizmente as pessoas muitas vezes, devido a tantas atividades e afazeres em suas vidas, não notam as mudanças acontecendo gradualmente em sua volta, e aquelas que notam, acham tudo perfeitamente normal para o nosso mundo moderno, enfim uma sociedade e um mundo perfeito para o governo único mundial, e posteriormente para que o anticristo estabeleça totalmente suas metas de controle mundial.
Em 1996, o confidente John Leary, recebeu mensagens de Jesus alertando sobre este plano de implantação dos cartões com chip chamados smart cards, que abriria caminho para o verdadeiro objetivo, que seria o implante de chip no próprio corpo da pessoa, mas na época dessas mensagens, quem deu ouvidos? A maioria achou isto um absurdo, coisa de gente fanática e louca, desmoralizaram estas mensagens, fizeram pouco caso do mensageiro de Deus e das palavras de Jesus, e como sempre, o orgulho e a soberba nos corações dos homens falaram mais alto, e foram atrás das coisas do mundo, pois duvidam de toda a revelação do Céu e acreditam em tudo que a voz materialista do mundo diz.
Bem, vamos primeiramente à notícia deste jornal gaúcho e depois faremos algumas considerações.

Notícia do Informe Econômico do Jornal Zero Hora (RS) em 16/04/2001

Menos peso na carteira

A Malásia é o primeiro país do globo a conseguir implementar a fusão de vários documentos num único, que vem sendo chamado de cartão inteligente (o cartão com chip), a nova carteira adotada pelo governo Malaio traz fotos e digitais, reunindo documentos como carteira de motorista, passaporte, cartão de saúde, além da tradicional identificação.

Vale lembrar que no Brasil foi aprovada em 1997 uma lei de autoria do senador gaúcho Pedro Simon instituindo o registro civil único, que substituiria vinte e um documentos e códigos – da certidão de nascimento ao cartão bancário. Desde então, a lei Simon espera a regulamentação.

Agora veremos algumas mensagens dadas ao confidente John Leary, muitos anos antes que o mundo já começasse a introduzir obrigatoriamente o uso dos smart cards (cartão chip), conforme a notícia acima, e sobre esta lei aprovada em 1997 aqui mesmo no Brasil, e esperando regulamentação, veremos mais abaixo.

Mensagens de Jesus para o confidente John Leary

03/02/96 Vossa provação está muito próxima. Mostrei-lhes de todos os modos possíveis como a tecnologia está preparada para completar a Marca da Besta. Os acontecimentos se precipitarão porque satã tem pouco tempo. O chips, como você disse às pessoas, está pronto para ser desenvolvido. O governo único trará subitamente a público o chips, enumerando suas vantagens, e, então, forçarão as pessoas a aceitá-lo. Aqueles que não quiserem aceitar serão levados para campos de detenção, e a população será controlada por helicópteros. Logo terão que se esconder, como já avisei. Todas as mensagens têm informado claramente sobre estes acontecimentos. Lembrem-se de jamais pegar o chips nas mãos, porque se o fizerem estarão perdidos. Os que pensam que poderão removê-lo enganam-se porque o Anticristo os controlarão. Tão logo o chips for aceito pelas pessoas, o Anticristo controlará todas as nações. Meus filhos, estes eventos estão às portas, por isto, fortaleçam vossa vida espiritual para poder combater contra as forças do mal. Tenham fé e confiança em MIM e serão protegidos. Esta provação será abreviada pelo Meu triunfo, logo após a purificação da terra. Tenham um pouco de paciência e Eu os conduzirei para Meu Reino Glorioso.

20/09/96 Se preparem para o momento em que o Governo único vier a controlar tudo, tanto a compra quanto a venda. Grandes planos têm sido feitos para colocar em circulação estes “cartões inteligentes”. Atenção! Evitem seus planos ainda que isto dificulte a compra e venda. Um dia serão forçados a viverem de trocas e a se esconderem destes homens.

21/03/97 Chamo a atenção mais uma vez para os aparelhos eletrônicos que serão usados para controlar vossas vidas. O uso dos cartões magnéticos aumenta sempre, os quais já disse para não usarem. OS CHIPS CONTIDOS NOS CARTÕES CONTÊM TODOS OS INGREDIENTES DA MARCA QUE TENTARÃO COLOCAR EM VOSSAS MÃOS. Creiam em MIM, quando digo quanto esperto será o Anticristo no uso destes cartões. Serão necessários para dirigir, trabalhar, comprar e vender. Mas os Meus fiéis não devem se preocupar, pois digo que nada lhes faltará, EU providenciarei tudo. Não peguem na mão este chip ou irão para o inferno.

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Como vocês leram nas mensagens acima, desde 1996, já se alertava sobre estes planos do governo único mundial (globalização), e muitas pessoas diziam que estas mensagens não passavam de bobagens e coisas de fanáticos religiosos, que não era para dar crédito a tais mensagens, pois bem, então colocarei um outro artigo abaixo, extraído da revista Isto É, de 06/09/1999.

Numero De Identificação Único Para Brasileiros

Você usa cartão de credito? Tem celular? Navega na Internet? Usa um seguro médico privado? O prédio onde mora tem câmeras de vigilância? Faz parte de algum clube de compras que usa cartões com chip embutido? Bem, se você respondeu sim a alguma destas perguntas, sua privacidade está sendo invadida, legal ou ilegalmente, sem que você perceba. É resultado de um movimento mundial, aparentemente sem volta, que restringe cada vez mais nosso direito à privacidade toda vez que as chamadas tecnologias da informação são aperfeiçoadas. Mas, mesmo que tenha dito não a todas as questões, você que é brasileiro está prestes a sofrer a mais perigosa das invasões de privacidade. E o autor desta façanha é ninguém menos que o governo que você próprio sustenta com uma carga pesada de impostos.

Já está na mesa do chefe da Casa Civil da Presidência da República a Lei nº 9.454, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso no dia 7 de abril de 1997. Ela institui o número único de registro civil de identidade, que vai substituir todos os seus documentos pessoais, sem exceção. Para entrar em vigor, falta apenas ser regulamentada - basicamente, abrir licitação para escolher o fabricante do cartão. O que deve acontecer em breve se o governo tiver como bancar uma operação que custará mais de US$ 900 milhões. A partir de então, os brasileiros poderão jogar fora todos os outros 21 documentos que guardam na gaveta ou no bolso.

O número único vai servir como identidade tanto para a Receita Federal quanto para a Previdência. Também como licença para dirigir, documento para abrir conta banária ou exercer seu direito de voto. Parece interessante e prático, não e mesmo? Só que tal instrumento de identificação obrigatória dá ao Estado e seus gestores um poder extraordinário de controlar e ameaçar a vida de cada cidadão. Nada vai impedir, por exemplo, que o Fisco confronte sua declaração de renda com sua ficha médica ou conta de cartão de crédito, ou que uma companhia de seguros avalie seu risco pessoal com seu histórico médico. Tudo estará vinculado a um número só. Pior: informações erradas ou imprecisas podem espalhar-se rapidamente pela rede que interligará todos os bancos de dados que guardam partes distintas de sua vida pessoal ou profissional. . (Norton Godoy) Revista Isto É, 06/09/1999. (Vide Apocalipse 13.16-18)

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Conforme vocês leram no artigo acima, já estamos prestes também a ingressar no plano do governo único mundial, entrando na tão falada cilada da globalização, um passo decisivo para a dominação mundial pelos agentes da besta, o primeiro passo é fazer toda a população do mundo se habituar com este tipo de identificação eletrônica, o que ao meu ver será muito fácil, pois as pessoas e principalmente a juventude irá imediatamente achar a novidade maravilhosa, pois como sempre adoram ao mundo moderno, e com isso, muitas vezes só enxergam o presente, pois o futuro para muitas pessoas não importa, e muito menos o que poderá acontecer com as suas vidas vigiadas e controladas por um chip infernal, ao qual por meio de satélites a baixa altitude saberão até onde elas se encontram e quem sabe o que poderão estar fazendo a qualquer momento do dia, bastará que digitem o número de identificação do chip da pessoa e terão a localização exata onde ela se encontra. Se isto não for um controle, ao qual eu chamo de dominação global sobre o cidadão na sociedade, então me digam se isto é realmente apenas um simples avanço tecnológico para o bem da sociedade moderna. E se você acha que isto não vai acontecer tão cedo, você um dia muito em breve, vai acordar e constatar, que o seu nome na sociedade virou um número no computador do governo, você pensa que é livre? Que triste engano, você será mais um escravo do governo único mundial, um escravo da besta, um forte candidato a servidor fiel do anticristo, e mais uma alma a dividir com ele(o diabo) a condenação no inferno por toda a eternidade, isto porque você preferiu se fazer de cego e surdo, só para não perder a sua posição social confortável, ou seu emprego garantido na sociedade, ou ainda por ir atrás das modas do mundo, ir na onda dos seus amigos intelectuais, grandes estudiosos, tão importantes para a sociedade moderna com suas idéias e novas teologias. Eles te falaram que não desse ouvidos a estes fanáticos religiosos, mas sim escutasse o que os grandes doutores, filósofos, cientistas, sociólogos e a tantos homens interessados somente no bem estar da sociedade, para tal, falam em paz todos os dias, mas como vão encontrar esta paz, se a vaidade, o orgulho e a soberba estão a governar os seus corações, se a cada dia que passa, esses homens estão buscando ficar mais ricos financeiramente uns dos outros, sufocando as classes mais humildes e necessitadas da nossa sociedade? A paz definitiva que os homens almejam só poderá vir de Deus e de mais ninguém. Se alguém vos disser que pode dar-vos a paz definitiva para o vosso mundo, este alguém é um impostor, um mentiroso, um enganador. Este alguém serve ao diabo, porque enquanto no coração do homem houver este espírito desenfreado do materialismo e não o Espírito Santo do Senhor vosso Deus, o homem quererá ser sempre superior ao seu irmão e assim agindo não haverá a paz definitiva.
Este artigo que coloquei no site é para aqueles que estão abertos às mensagens do Céu, e talvez até muitas dessas pessoas, não acreditem totalmente nestas revelações e mensagens, mas a maioria delas são pessoas que ainda preservam a humildade em seus corações, e quando uma mensagem de um confidente dada no passado, se confirma mais e mais no presente, elas reconhecem que não devemos menosprezar as mensagens de muitos confidentes, mas sim termos prudência ao lê-las, pois no passado conforme a Sagrada Escritura, Deus se manifestou a muitos profetas e escolhidos por ELE para avisar o seu povo de tantas coisas que viriam a acontecer, e assim como naquele tempo, e hoje se repete. Houveram aqueles que não creram naqueles avisos, e até zombaram e perseguiram os profetas daquela época, e aqueles que foram prudentes e deram crédito aos avisos do Senhor e assim fizeram a Sua Vontade.
Aqueles que estão comprometidos com o mundo, talvez não vejam perigo algum em portarem este cartão com chip, porém muito em breve os agentes da besta vão dizer que o cartão terá que ser substituído por um chip implantado no vosso corpo, pois o cartão poderia ser roubado da pessoa, ou até perdido, então com o chip implantado no corpo seria a solução definitiva para a segurança total de todas as informações sociais e financeiras do cidadão, e facilitaria muito mais a vida social de cada pessoa, já que você sempre o carregará consigo, e ainda não haveria necessidade de nenhum outro documento e nem cartões de banco, pois tudo estaria ali no chip implantado no seu corpo. Para que carregar tantos cartões e documentos, se tudo estaria ao alcance de sua mão com o chip? Que maravilha moderna para a sua vida tão complicada: não precisaria mais nem carregar dinheiro, pois seu dinheiro já estaria registrado no chip, e as transações bancárias seriam feitas mais rapidamente, e até sem aquelas longas filas nos bancos, e sabe-se lá quantas vantagens mais colocarão para aqueles que usam os chips, para convencerem rapidamente aos que resistirem em colocá-lo, a aderirem ao implante do chip, afim de facilitar a sua vida na sociedade. E estes que dizem que isto tudo é bobagem, porque acham que ainda está muito longe de acontecer implantes de chips na sociedade, serão os primeiros a aderirem ao implante de chip, pois para estes, tudo em prol da tecnologia e do mundo moderno não pode ser barrado e tem que ser implantado o mais rápido possível, para o bem da sociedade, para eles não interessa muito globalização, ou governo único mundial, ou se ainda vai existir ou não um anticristo, desde que continuem com seus bons empregos, com sua posição social confortável e com seus vícios e prazeres na sociedade, o resto eles pouco se importam, pois só pensam em Deus quando estão em situações de extremo perigo, enfermidade ou ainda se, um ente querido esteja também gravemente enfermo, ai sim começam a se lembrar que existe um Deus, e começam a dar o devido valor ao Sagrado e não ao profano, quando começam a ver que são simples mortais, que do pó saíram e para o pó retornarão, serão então julgados pelo justo Juiz, o Senhor vosso Deus, por suas obras boas ou más.
Quando o anticristo aparecer ao mundo, já encontrará o mundo de portas abertas para o seu aparecimento, e a maioria das pessoas adorarão qualquer um que apareça solucionando os muitos problemas do mundo, pois muitos nada mais fazem para a sociedade a não ser ganharem dinheiro para si mesmos, e ainda são idolatrados, então imagine alguém que realize grandes feitos a nível mundial, porém tudo o que vem do mundo tem um preço a se pagar, e vindo então de alguém que vai se declarar o próprio cristo reencarnado, o preço será a condenação de muitas almas para o inferno, por acreditarem mais na palavra do homem e não na Sagrada Palavra de Deus.

Dilson Kutscher em 23/04/200




"E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos,
lhes fosse posto um sinal na mão direita, ou na fronte, para que
ninguém pudesse comprar ou vender, senão aquele que tivesse
o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome." (Ap 13, 16 - 17)

A decisão de aceitar ou não é sua, só não diga depois que não foi avisado !
Caso aceite, estará de pleno acordo com a Besta, um sinal claro que não deu
ouvido aos avisos de Deus, assume pois, a responsabilidade pelo seu ato !


Extraído do site http://www.rainhamaria.com.br/

GRITOS DAS TREVAS (Parte 15)





GRITOS DAS TREVAS (15)
(26/12/2003)

No último trabalho desta série – prometo – vou trazer ao leitor uma carta, escrita por uma mulher que se perdeu eternamente. Ela foi obrigada por Deus a relatar a realidade de seu inferno a uma amiga, contando os motivos pelos quais se perdeu. É mais um relato pungente, um GRITO DAS TREVAS, tentando acordar esta humanidade incauta, que já não crê em mais nada, nem em Deus, quanto menos na realidade assombrosa e terrível do inferno. Tirei este texto da internet, onde é livre acesso, apenas reformulei os parágrafos. O livro original tem “Imprimatur” da nossa Igreja, e nada contém, contra a fé! Que cada um lei atentamente como diz São Paulo, e retenha aquilo que for bom!



CARTA DO ALÉM:

Impressionante relato de uma alma condenada ao Inferno! Imprimatur do original alemão; Brief aus dem Jenseits: Treves, 9/11/1953. N. 4/53. Aprov. Ecles. Deste opúsculo: Taubaté - est. De S. Paulo - 2/11/1955. De. Theol. Bernhardin Krempel, C.P.

À Guisa de Prefácio do livro: Com os homens, Deus se comunica por muitos modos. Além de ser a própria Sagrada Escritura a Carta Magna de Deus aos homens, escrita e transmitida por homens autorizados, narra ela muitas comunicações divinas feitas por visões, inclusive sonhos. Deus continua a prevenir, ainda, por sonhos. É que sonhos não são sempre meros sonhos sem base.

A Carta do Além transcrita abaixo conta a história da condenação eterna de uma jovem. À primeira vista parece uma história bastante romanceada. Bem consideradas, porém, as circunstâncias, chega-se à conclusão de que ela não deixa de ter o seu fundo histórico, como base do seu sentido moral e do seu alcance transcendental. A carta em apreço foi encontrada tal qual entre os papéis de uma freira falecida, amiga da jovem condenada. Relata a freira os acontecimentos da existência da companheira como fatos históricos sabidos e verificados, e sua sorte eterna comunicada em sonho. A Cúria diocesana de Treves (Alemanha) autorizou sua publicação como sumamente instrutiva.

A Carta do Além apareceu primeiro em livro de revelações e profecias, juntamente com outras narrações. Foi o R. Pe. Bernhardin Krempel C. P., doutor em teologia, quem a publicou em separado e quem lhe emprestou mais autoridade, provando-lhe, nas anotações, a absoluta concordância com a doutrina da Igreja Católica sobre o assunto. No Apêndice seguem alguns esclarecimentos complementares sobre o Inferno. O primeiro ponto assinala dois trabalhos literários que por caminhos diferentes chegam à mesma conclusão que o Inferno deve existir e que de fato existe. Nos seguintes pontos expõe-se sumariamente quais são os que trilham o caminho do Inferno e quais os meios que temos à mão para nos salvar do maior perigo da vida, de cair no Inferno.

Informações preliminares: Entre os papéis deixados por Clara, uma jovem que morreu num convento como freira, foi encontrado o seguinte depoimento pessoal: "Tinha eu uma amiga. Quer dizer, éramos mutuamente achegadas como companheiras e vizinhas de trabalho no mesmo escritório M. Quando mais tarde Âni se casou, nunca mais a vi. Desde que nos conhecêramos, reinava entre nós, no fundo, mais amabilidade que amizade. Por isso eu sentia dela pouca falta, quando, após seu casamento, ela foi morar no bairro elegante das vilas, bem longe do meu casebre.

Quando no outono de 1937 passei minhas férias no lago Garda, minha mãe escreveu-me, em meados de setembro: "Imagine, Âni N. morreu. Num desastre de automóvel perdeu a vida. Ontem foi enterrada no cemitério do Mato". Essa notícia espantou-me. Sabia eu que Âni nunca fora propriamente religiosa. Estava ela preparada, quando Deus a chamou de repente?

Na outra manhã assisti na capela da casa do pensionato das irmãs, onde eu morava, à santa missa em sua intenção. Rezava fervorosamente por seu descanso eterno e nessa mesma intenção ofereci também a Santa Comunhão. Mas o dia todo eu sentia certo mal estar, que foi aumentando mais ainda pela tarde. Dormia inquieta. Acordei de repente, ouvindo como se sacudida a porta do quarto. Liguei a luz. O relógio, no criado mudo, marcava meia noite e dez minutos. Nada, porém, eu podia ver. Nenhum barulho havia na casa. Apenas as ondas do lago Garda batiam, quebrando-se monotonamente, no muro do jardim do pensionato. De vento, nada eu ouvia.

Tinha eu, todavia, a impressão de que ao acordar eu tivesse percebido, além das batidas na porta, um ruído como que de vento, parecido ao do meu chefe de escritório, quando mal humorado me atirava uma carta amolante sobre a escrivaninha. Refleti um momento, se devia levantar-me. Ah! Tudo não passa de cisma, disse-me resoluta. Não é senão produto de minha fantasia sobressaltada pela notícia da morte. Virei-me, rezei alguns Pai-Nossos pelas almas, e adormeci de novo.

Sonhei então que me levantava de manhã às 6 horas, indo à capela da casa. Quando abri a porta do quarto, dei com o pé num maço de folhas de carta. Levantá-las, reconhecer a escrita de Âni e dar um grito, foi coisa de um segundo. Tremendo, segurei as folhas nas mãos. Confesso que fiquei tão apavorada, que nem podia proferir o Pai-Nosso. Fiquei presa de uma quase sufocação. Nada melhor que fugir dali e ir-me para o ar livre. Arranjei malmente os cabelos, pus a carta na bolsa e saí à pressa de casa. Fora, subi o caminho que seguiu tortuoso para cima, por entre oliveiras, loureiros e quintas de vilas, e para além da mundialmente célebre estrada "Gardesana".

A manhã despontava radiante. Nos outros dias eu parava a cada cem passos, encantada pela magnífica vista que me ofereciam o lago e a magnificamente bela ilha Garda. O suavíssimo azul da água refrescava-me; e como uma criança olha admirada para o avô, assim eu olhava sempre admirada de novo o cinzento monte Baldo que se ergue na margem oposta do lago, crescendo de 64 m acima do nível do mar até 2.200 m de altura. Hoje eu não tinha olhos para tudo isso. Depois de caminhado um quarto de hora, deixei-me cair maquinalmente sobre um banco encostado em dois ciprestes, onde, no dia anterior, eu tinha lido prazerosamente "A donzela Teresa". Pela primeira vez eu via nos ciprestes símbolos da morte, coisa que neles nunca reparava no Sul, onde tão freqüentemente se encontram.

Peguei a carta. Faltava-lhe a assinatura. Sem a mínima dúvida era a escrita de Âni. Nem mesmo faltavam nela a grande "S"-voluta, nem o "T" francês, a que se havia acostumado no escritório para irritar o Sr. G. O estilo não era o dela. Pelo menos não falava como de costume. Sabia ela tão amavelmente conversar e rir com seus olhos azuis e seu gracioso nariz. Somente quando discutíamos assuntos religiosos é que ela se tornava mordaz e caía no rude tom da carta. (Eu própria entrei agora na excitada cadência da mesma).

Eis aí A CARTA DO ALÉM DE ANI, V., palavra por palavra, tal qual a li no sonho:

"Clara! Não rezes por mim. Sou condenada. Se te comunico isso e se a respeito de algumas circunstâncias da minha condenação te dou pormenorizadas informações, não creias que eu o faça por amizade. Aqui não amamos a ninguém mais. Faço-o, como "Parcela daquele Poder que sempre quer o Mal e sempre produz o Bem".

Em verdade, eu queria também ver-te aqui, onde eu para sempre vim parar. [S. Tomas de Aquino, Summa Theológica (S. Th.) Supplementum (Suppl.) q. 98, a. 4: "Os réprobos querem que todos os bons sejam condenados".] Não estranhes esta minha intenção. Aqui pensamos todos da mesma forma. A nossa vontade está petrificada no mal - no que vós chamais "mal". Mesmo quando fazemos algo de "bem", como eu agora, descerrando-te os olhos sobre o Inferno, não o fazemos com boa intenção.[S. Th. Suppl. q. 98, a. 1: "Neles o autodeterminado querer é sempre de todo perverso".]

Lembra-te ainda: Fez 4 anos que nos conhecemos, em M. Tinhas 23 anos e já trabalhavas no escritório havia meio ano, quando lá entrei. Tiravas-me bastante vezes de embaraços; davas-me a mim, principalmente, freqüentes bons avisos. Mas que é que se chama "bom"! Eu louvava, então tua "caridade". Ridículo... Tuas ajudas provinham de pura ostentação, como, aliás, eu já suspeitava. Nós aqui não reconhecemos bem algum em ninguém!

Conheceste minha mocidade. Cumpre preencher, aqui, certas lacunas. Conforme o plano de meus pais, eu não devia nunca haver existido. Aconteceu-lhes um descuido, a desgraça da minha concepção. Minhas duas irmãs já tinham 15 e 14 anos, quando eu vim à luz. Oxalá nunca eu tivesse nascido! Oxalá pudesse eu agora aniquilar-me, fugir a esses tormentos! Não há volúpia comparável à de acabar minha existência, como se reduz a cinzas um vestido, sem mesmo deixar vestígios.[S. Th. Suppl. q. 98, a. 3, r. ib. ad 3: "Enquanto a inexistência liberta de uma vida de terríveis castigos, seria ela para os condenados um bem maior do que sua miserável existência... Assim desejam a não existência."] Mas é preciso que eu exista; é preciso que eu seja tal como eu me tenho feito: com a falha total da finalidade da minha existência.

Quando meus pais, ainda solteiros, mudaram-se da roça para a cidade, perderam o contato com a Igreja. Assim era melhor. Mantinham relações com pessoas desligadas da religião. Conheceram-se num baile e viram-se "obrigados" a casar meio ano depois. No ato do casamento pegaram neles só algumas gotas de água benta, suficientes apenas para atrair mamãe à missa domingueira raríssimas vezes por ano. Nunca ela me ensinava a rezar direito. Esgotava-se nos cuidados de cada dia, ainda que a nossa situação não fosse ruim. Semelhantes palavras como rezar, missa, água benta, igreja, só escrevo com íntima repugnância, com incomparável nojo. Detesto profundamente os freqüentadores de igreja, assim como todos os homens e coisas em geral.

Tudo se nos torna tormento. Cada conhecimento recebido ao falecer, cada lembrança da vida e do que sabemos, se transforma numa flama incandescente.[S. Th. Suppl. q. 98, a. 7, r.: "Nada há nos réprobos, que não lhes seja matéria e causa de tristeza... Assim dirigindo sua atenção sobre coisas conhecidas".] E todas essas lembranças nos mostram aquele medonho lado que fora uma graça que desprezamos. Como isso atormenta! Não comemos, não dormimos, nem andamos com as pernas. Espiritualmente acorrentados, nós réprobos, fitamos estarrecidos a nossa vida falhada, uivando e rangendo os dentes, atormentados e cheios de ódio.

Ouves tu? Bebemos aqui ódio como água. Odiamo-nos mutuamente.[S. Th. Suppl. q. 98, a. 4, r.: "Nos réprobos domina um ódio total".] Mais do que tudo, odiamos a Deus. Procuro tornar-te isso compreensível. Os bem aventurados no Céu devem amá-Lo. Porque O vêem desveladamente em Sua arrebatadora beleza. Isso torna-os indescritivelmente felizes. Sabemos isso e é esse conhecimento que nos torna furiosos.[S. Th. Suppl. q. 98, a. 9, r.: "Ante o dia do juízo universal sabem os réprobos que os bem aventurados se encontram numa inefável glória."] Os homens, na terra, que conhecem Deus pela criação e revelação podem amá-Lo; não são forçados a fazê-lo.

O crente - furiosa eu te digo aqui - que contempla, meditando, Cristo estendido na cruz, O amará. Mas a alma de quem Deus se acerca, fulminante, como vingador e justiceiro, como Quem foi repelido, essa O odeia, como nós O odiamos.[S. Th. Suppl. q. 98, a. 8, ad 1, ib. ad 5, r.: "Os réprobos só enxergam em Deus o castigador e impedidor (do mal, que desejam ainda fazer). Mas como só O enxergam no castigo, efeito da sua justiça, odeiam-nO".] Odeia-O com toda a força de sua má vontade. Odeia-O eternamente. Em virtude da deliberada resolução de ficar afastada de Deus, com que terminou a vida terrena. E essa perversa vontade, não podemos revogá-la mais, nem jamais quereremos revogá-la.

Compreendes tu agora por que o Inferno há de ser eterno? Porque a nossa obstinação nunca derrete, nunca termina. Forçada acrescento que Deus é propriamente ainda misericordioso para conosco. Disse "forçada". A razão é esta: ainda que voluntariamente escreva esta carta, não me é possível mentir, como eu bem queria. Assento no papel muitas informações contrariamente à minha vontade. Também a corrente de injúrias que queria despejar, tenho de reengoli-la. Deus era misericordioso para conosco pelo que não deixou a nossa vontade produzir e efetivar na Terra todo o mal que desejávamos fazer. Se Ele nos tivesse deixado a esmo, teríamos aumentado muito a nossa culpa e castigo. Deixou-nos morrer prematuramente - como a mim - ou introduziu circunstâncias atenuantes.

Agora Ele se nos torna misericordioso por que não nos obriga a nos aproximar Dele, porém a ficarmos neste lugar distante do Inferno, diminuindo-nos o tormento.[S. Th. I, q. 21, a. ad. 1.: "Na condenação dos réprobos aparece a misericórdia de Deus... , no que os castiga menos do que merecem". - Em outro lugar nota o santo doutor da Igreja, que isso é o caso sobretudo com os que neste Mundo eram misericordiosos para com os outros (S. Th. Suppl. q. 99, a. 5, ad 1.)] Cada passo mais perto de Deus dar-me-ia maior sofrimento do que a ti um passo mais perto de uma fogueira.

Ficaste espantada um dia quando te contei, em passeio, o que meu pai me dissera alguns dias antes da minha primeira comunhão: "Cuida, Anita, que ganhes bonito vestido; o mais não passa de burla". Quase me teria mesmo envergonhado do teu espanto. Agora rio-me disso. O mais bem feito, em toda essa burla, era permitir-se a comunhão apenas aos 12 anos. Eu já estava, então, assaz possuída do prazer do mundo, que postergava facilmente tudo quanto era religião, e não levei a comunhão a sério. O novo costume de deixar as crianças receberem a comunhão aos 7 anos põe-nos furiosos. Envidamos todos os meios para burlar isso, fazendo crer que para comungar cumpre haver compreensão. É preciso que as crianças já tenham cometido antes alguns pecados mortais. O "branco" Deus será menos prejudicial, então, do que recebido quando a fé, a esperança e o amor, frutos do batismo - escarro sobre tudo isso - ainda estão vivos no coração da criança. Lembras-te que já sustentei esse mesmo ponto de vista na Terra?

Torno a meu pai. Ele brigava muito com minha mãe. Raras vezes te frisei isso: tinha vergonha. Ah! que é vergonha? Coisa ridícula! A nós tudo nos é indiferente. Meus pais não dormiam mais no mesmo quarto. Eu dormia com minha mãe, papai no quarto ao nosso lado, aonde podia voltar a qualquer hora da noite. Ele bebia muito e gastou a nossa fortuna. Minhas irmãs estavam empregadas e precisavam do seu próprio dinheiro, como diziam. Mamãe começou a trabalhar. No último ano de sua amargurada vida, papai batia em mamãe muitas vezes, quando não lhe queria dar dinheiro. Para mim ele era sempre bonzinho. Um dia, contei-te isso e ficastes escandalizada sobre o meu capricho - e de que não te escandalizastes em mim? - um dia, pois, devolveu duas vezes sapatos novos, porque a forma dos saltos não me era bastante moderna.[Os assinalados traços sobre o pai de Âni e as ocorrências subsequentes são fatos.]

Na noite em que uma apoplexia vitimou meu pai mortalmente, aconteceu algo que nunca te confiei, por temer desagradável interpretação de tua parte. Hoje, porém, deves sabê0lo. Esse fato é memorável, porque foi pela primeira vez que o meu atual espírito carrasco se acercou de mim. Eu dormia no quarto de minha mãe. Suas respirações regulares denotavam seu profundo sono. De repente ouvi chamar meu nome. Uma voz desconhecida murmurou: "Que acontecerá, se teu pai morrer?" Eu não amava mais meu pai, desde que ele começara a maltratar minha mãe. Já não amava propriamente ninguém: só me prendia a alguns que eram bons para mim. - Amor sem intuito natural existe quase só nas almas que vivem em estado de graça. Nele eu não vivia.

Respondia assim ao misterioso interlocutor: "Com certeza ele não morre". Após breve intervalo, ouvi a mesma bem compreendida pergunta sem me incomodar de saber, de onde provinha. "Qual o que! Ele não está morrendo" escapou-me casmurra. Pela terceira vez fui interrogada: "Que acontecerá se teu pai morrer?" De relance me surgiu no espírito como meu pai freqüentes vezes voltava para casa meio bêbado, ralhando e brigando com mamãe e quanto ele nos envergonhava perante os vizinhos e conhecidos! Gritei, então embirrada: "Pois não, é quanto merece! Que morra!" Depois, ficou tudo quedo.

Na manhã seguinte, quando mamãe foi para arrumar o quarto de papai, encontrou a porta fechada. Ao meio dia abriram-na à força. Papai encontrava-se meio vestido em cima da cama - morto, um cadáver. Ao procurar cerveja na adega, deve se ter resfriado. Desde muito, estava adoentado. - (Será que Deus fez depender da vontade de uma criança, a quem o homem demonstrava bondade, o conceder-lhe mais tempo e ocasião para se converter?)

Marta K. e tu me fizestes ingressar na associação das moças. Nunca te escondi que achava as instruções das duas diretoras, duas senhoras X., assaz vigaristas. Achava os jogos bastante divertidos. Conforme sabes, cheguei, em breve, a sustentar nele papel preponderante. Isso era o que me lisonjeava. Também as excursões me agradavam. Deixei-me até levar algumas vezes a confessar-me e comungar. Propriamente não tinha nada para confessar. Pensamentos e sentimentos comigo não entravam em conta. Para coisas piores eu não estava madura ainda.

Admoestaste-me um dia: "Âni, se não rezares mais, perder-te-ás". Eu rezava realmente muito pouco; e também só contrariada, de má vontade. Tinhas tu, sem dúvida, razão. Todos os que no Inferno ardem, não rezaram, ou não rezaram bastante. A oração é o primeiro passo para Deus. Sempre decisivo. Mormente a oração para aquela que é a mãe do Cristo, cujo nome não nos é lícito pronunciar. A devoção a Ela arranca ao demônio inúmeras almas, que os pecados lhe teriam infalivelmente atirado às mãos.

Furiosa continuo - por ser forçada: rezar é o mais fácil que se pode fazer na Terra. Justamente a essa facilidade Deus ligou a salvação. A quem reza coma assiduidade, Deus dá, paulatinamente, tanta luz e fortalece-o tanto que o mais afogado bode de pecador se pode definitivamente levantar pela oração, ainda que esteja submerso na lama até ao pescoço. Nos últimos anos da vida eu deveras não rezava mais e assim me privava das graças, sem as quais ninguém se pode salvar. Aqui não recebemos mais graça alguma. Mesmo que a recebêssemos, com escárnio a rejeitaríamos. Todas as vacilações da existência terrestre acabaram no além.

Na vida terrena pode o homem passar do estado de pecado para o estado de graça. Da graça pode cair no pecado. Freqüentes vezes caí por fraqueza; raramente por maldade. Com a morte, terminou essa inconstância do sim e do não, caindo e levantando-se. Pela morte, cada um entra no estado final, fixo e inalterável. À medida que avança a idade, tornam-se menores os saltos. É verdade que, até à morte, a gente se pode converter a Deus ou virar-Lhe as costas. No morrer se decide o homem, entretanto, com as últimas tremuras da vontade, maquinalmente, tal como se acostumara na vida.

Bom ou mau hábito tornou-se uma segunda natureza. Esta o arrasta no derradeiro momento. Assim também arrastou à mim. Anos inteiros eu vivera afastada de Deus. Consequentemente, decidi-me no último chamamento da graça, contra Deus. Não que o haver pecado muitas vezes me fosse uma fatalidade, mas porque eu não me queria mais levantar. Repetidas vezes me admoestaste a assistir à pregação e a ler livros devotos. Eu escusava-me regularmente com a falta de tempo. Havia eu de aumentar ainda mais a minha incerteza íntima?

Cumpre-me aliás afirmar: Quando cheguei a esse ponto crítico, pouco antes da minha saída da associação das moças, ter-me-ia sido muito difícil enveredar por outro caminho. Sentia-me insegura e infeliz. Diante da minha conversão, levantou-se um paredão. Deves tê-lo desapercebido. Tu o tinhas imaginado tão fácil, quando uma vez me disseste: "Faça, pois, uma boa confissão, Âni, e tudo ficará bem". Eu suspeitava que assim fosse. Mas o mundo, o demônio e a carne já me seguravam nas suas garras.

Na atuação do demônio eu não acreditava nunca. Agora atesto que, a pessoas como eu então era, o demônio influencia poderosamente.[A influência dos maus espíritos encerra-se nos apelidos "demônio" ou "diabo". Como comprovação da sua existência bastam dois textos da S. Escritura: "Irmãos, sede sóbrios e vigiai! Vosso inimigo, o demônio, anda por aí como um leão rugindo e procurando a quem puder devorar". (1 Petr. 5, 8). O rugir nãos e refere ao que satanás faz muito alarme com as suas tentações, porém à avidez com que ele nos procura perder. - S. Paulo escreve aos Efésios (*, 12): "Ponde a armadura de Deus, para que possais resistir às astúcias do demônio. Nossa luta não é contra carne e sangue (homens), porém contra os poderes dos tenebrosos dominadores deste Mundo e contra os maus espíritos dos ares."]

Só muitas orações alheias e as minhas próprias, juntamente com sacrifícios e sofrimentos, teriam conseguido arrancar-me dele. E isso deveras só paulatinamente. Poucos possessos. O demônio não pode tirar o livre arbítrio àqueles que se entregam à sua influência. Contudo, como castigo de sua apostasia quase total de Deus, Este permite que o "Mau" neles se aninhe. Odeio também o demônio. Todavia gosto dele, porque ele procura perder-vos: ele e seus auxiliares, os anjos caídos com ele desde os princípios do tempo. Há miríades. Vagueiam pela terra inúmeros como enxames de moscas, sem que sejam suspeitados.[S. Th. Suppl. q. 98, a. 6, ad 2: "Não é tarefa dos homens condenados, perderem e tentarem outros, porém dos demônios."]

A nós homens réprobos não nos incumbe de vos tentar; isso cabe aos espíritos caídos. Aumentam, sim, ainda mais os seus tormentos toda vez que arrastam uma alma humana ao Inferno. Mas de que não é capaz o ódio![S. Th, q. 98, a. 4, ad 3: "O crescente número dos réprobos aumenta ainda os sofrimentos de todos. Mas são de tal modo cheios de ódio e inveja, que antes querem sofrer mais com muitos, do que menos sozinhos."] Ainda que eu andasse por veredas tortuosas, Deus me procurava. Eu preparava o caminho à graça, por serviços de caridade natural, que por inclinação de minha índole, não raras vezes prestava.

Às vezes atraía-me Deus para uma Igreja. Lá eu sentia certa nostalgia. Quando cuidava da minha mãe doente, apesar do meu trabalho no escritório durante o dia, e sacrificava-me realmente um tanto, atuavam sobre mim poderosamente essas atrações de Deus. Uma vez - foi na capela do hospital, aonde me levaste no tempo livre de meio dia - fiquei tão impressionada, que me encontrei a um passo apenas da minha conversão. Eu chorava. Em seguida, porém, vinha o prazer do mundo derramar-se, como uma torrente, por sobre a graça. Os espinhos aforaram o trigo. Com a explicação de que religião é sentimentalismo conforme sempre se dizia no escritório, lancei também essa graça, como outras, debaixo da mesa.

Repreendestes-me um dia que, em vez de genuflexão, fiz numa igreja uma ligeira inclinação da cabeça. Tomastes isso como preguiça e não parecias suspeitar de que, já então, não acreditava mais na presença de Cristo no Sacramento. Agora creio nela, porém só naturalmente, como se acredita em tempestade, cujos sinais e efeitos se percebem. Nesse ínterim, havia-me arranjado, eu própria, uma religião. Agradou-me a opinião generalizada no escritório, de que, após a morte, a alma voltaria para este Mundo em outro ser e passaria por outros e mais outros seres, numa sucessão sem fim. Com isso liquidei o angustiante problema do além e imaginava tê-lo tornado inofensivo.

Por que não me lembraste a parábola do gozador rico e do pobre Lázaro, em que o narrador, Cristo, imediatamente após a morte, mandou um para o Inferno, o outro para o Paraíso? Mas o que terias conseguido? Nada mais do que com tuas demais palavras beatas. Aos poucos eu própria arranjei um deus: bem privilegiado para se chamar deus; a mim bastante longe para não me obrigar a relações com ele; assas confuso, para se transformar, à vontade e sem mudar de religião, num deus panteístico ou até tornar-me orgulhosa deísta. Esse "deus" não tinha um céu para me galhardear nem inferno para ame amedrontar-me. Deixei-o em paz. Nisso consistia a minha adoração a ele. No que se ama, acredita-se facilmente. No curso dos anos tinha-me eu assaz persuadido da minha religião. Vivia-se bem com ela, sem que ela me incomodasse. Só uma coisa me teria quebrado a nuca: uma dor profunda, prolongada. Mas este sofrimento não veio. Compreende agora: "A quem Deus ama, Ele castiga!"

Era um dia de estio, em julho, quando a associação das moças organizava uma excursão para A. Gostava eu sim das excursões. Mas não das beatarias anexas! Outra imagem, diferente da de Nossa Senhora das Graças de A., estava, desde pouco, no altar do meu coração. O grã-fino Max N. do armazém ao lado. Pouco antes conversáramos divertidamente algumas vezes. Convidara-me, nessa ocasião, para fazermos uma excursão naquele mesmo domingo. A outra com que costumava andar, estava no hospital.

Reparara, sim, que eu tinha deitado um olhar sobre ele. Mas eu não pensava ainda em casar-me com ele. Era afortunado, porém amável demais para com muitas e quaisquer mocinhas; até então eu queria um homem que me pertencesse exclusivamente, como única mulher. Certa distância sempre me era própria. [Isso era verdade. Com toda a sua indiferença religiosa Âni tinha algo de nobre em seu ser. Espanto-me de que também pessoas "honestas" possam cair no Inferno, se são assaz desonestas para fugirem do encontro com Deus] Nessa excursão, Max cumulou-me de todas as amabilidades. Conversações de beatas é que não tivemos, como vocês.

No outro dia, no escritório, repreendestes-me porque não vos acompanhei até A. Contei-te os meus divertimentos domingueiros. Tua primeira pergunta era: "Estivestes na missa?" Louca! Como podia assistir à missa, desde que combinamos a saída para 6 horas! Lembras-te, ainda, que juntei excitada: "O bom deus não é tão mesquinho como os vossos padrecos?" Agora, cumpre-me confessar-te que, apesar de sua infinita bondade, Deus toma tudo mais a sério do que os padres. Após esse primeiro passeio com Max, assisti mais uma só vez à vossa reunião. Na solenidade de Natal. Certas coisas me atraíam. Mas interiormente, já estava apartada de vocês. Cinemas, bailes, excursões, seguiam-se. Brigávamos às vezes, Max e eu, mas eu sabia prendê-lo sempre a mim.

Mui desagradável me foi a rival que, de volta do hospital, se comportava furiosamente. Propriamente a meu favor. Minha calma distinta causou grande impressão a Max e obrigou-lhe, afinal, a decisão de me preferir. Eu sabia denegri-la, rebaixá-la. Falando com calma: por fora, realidades objetivas; por dentro, atirando peçonha. Semelhante sentimentos e insinuações conduzem rapidamente ao Inferno. São diabólicos, no verdadeiro sentido da palavra.

Por que te conto isso? Para constar como fiquei definitivamente livre de Deus. Para esse afastamento não foi preciso que eu chegasse com Max muitas vezes às últimas familiaridades. Compreendi que me rebaixaria aos seus olhos, se me deixasse esvaziar antes do tempo. Por isso me retinha, vedava. Realmente estava eu sempre pronta para tudo que achava útil. Cumpria-me conquistar Max. Para isso nada achava caro de mais. Amamo-nos aos poucos, pois que ambos possuíamos valiosas qualidades que podíamos apreciar mutuamente. Fui talentosa e tornei-me hábil e conversadora. Cheguei, assim, a prender Max nas mãos, segura de que o possuía sozinha, pelo menos nos últimos meses antes do casamento. Nisso consistia minha apostasia de Deus, em fazer de uma criatura o meu deus. Em coisa alguma pode isso realizar-se tão plenamente como entre pessoas de diferentes sexo, se o amor se afoga na matéria. Isso torna-se seu encanto, seu aguilhão e seu veneno. A "adoração" que eu prestava a Max, tornou-se-me uma religião vivida.

Era no tempo quando, no escritório, tão virulentamente eu caia em cima das corridas à igreja, dos padrecos, do murmurejar de rosário e demais bugigangas. Emprenhastes-te, mais ou menos inteligentemente, em proteger tudo isso; aparentemente sem suspeitares de que para mim, em última análise, não se tratava dessas coisas, mas propriamente de ponto de apoio contra minha consciência que eu estava procurando - dele eu precisava ainda - para justificar racionalmente a minha apostasia. No fundo eu vivia revoltada contra Deus. Tu não percebias isso. Sempre me consideravas ainda católica. Como tal, queria eu também ser chamada; até mesmo pagava a contribuição para a igreja. Certa "ressalva" não me podia fazer mal, pensava eu.

Por mais certas que às vezes fossem tuas respostas, de mim ressaltavam, porque tu não devias ter razão. Em face dessas nossas relações entrecortadas a dor da nossa separação era pequena, quando meu casamento nos distanciou. Antes do meu casamento, confessei-me e comunguei mais essa vez. Era uma formalidade. Meu homem pensava como eu. De resto, por que não haveríamos de satisfazê-la? Cumprimo-la como qualquer outra formalidade. Vós o chamais "indigno". Após aquela "indigna" comunhão eu tinha mais sossego de consciência. Era essa a última.

Nossa vida matrimonial decorria, em geral, em boa harmonia. Em quase todos os pontos tínhamos a mesma opinião. Também nisso: não nos queríamos impor o encargo de filhos. No fundo, meu marido desejava ter um - naturalmente não mais. Eu soube arrancar-lhe, finalmente, essa idéia. Eu gostava mais de vestidos e mobílias finas, de tertúlias de chá, de passeios de automóvel e de semelhantes divertimentos. Era um ano de prazeres terrenos entre o casamento e minha repentina morte.

Cada domingo passeávamos de automóvel ou visitávamos parentes de meu esposo. (De minha mãe eu me envergonhava então). Esses nadavam bem como nós, na superfície da existência. Interiormente, porém, nunca me sentia deveras feliz. Algo roía-me sempre na alma. Eu desejava que pela morte, a qual sem dúvida havia de demorar muito tempo ainda, tudo acabasse. Mas é como em criança eu ouvira uma vez falar, em sermão, que deus recompensa já neste Mundo o bem que alguém pratica. Se não pode recompensá-lo no outro mundo, fá-lo na Terra. Sem o esperar, recebi uma herança (da tia Lote). Meu marido teve a sorte de ver o seu salário consideravelmente aumentado. Assim pude instalar mimosamente a nossa casa nova.

Minha religião estava às últimas, como um vislumbre do ocaso no firmamento longínquo. Os bares e cafés da cidade e os restaurantes por onde passávamos nas viagens, não nos aproximaram de Deus. Todos os que lá freqüentavam, vivam como nós: de fora para dentro, não de dentro para fora. Visitando uma célebre catedral, nas viagens de férias, procurávamos deleitar-nos com o valor artístico das obras primas. O sopro religioso que irradiavam, mormente as da Idade Média, eu sabia neutralizá-lo, escandalizando-me em qualquer circunstâncias da visita. Assim, a um irmão leigo que nos conduzia, eu criticava o estar um tanto sujo e desajeitado; criticava o comércio de piedosos monges que fabricavam e vendiam licor; criticava as eternas badaladas dos sinos chamando para igrejas, onde se trata apenas de dinheiro.

Assim eu conseguia afastar de mim a graça, cada vez que me batia à porta. Mormente deixava meu mau humor derramar-se livremente sobre tudo que tratava de antigas representações do Inferno em livros, cemitérios e outros lugares, onde se viam os demônios fritarem as almas em fogo vermelho ou amarelo, e seus sócios, de cauda comprida, trazerem-lhes mais e mais vítimas. Clara, o Inferno pode ser mal desenhado, porém nunca ser exagerado. Sobretudo escarnecia eu sempre do foto do Inferno. Lembras-te como numa conversa sobre isso eu te meti um fósforo aceso debaixo do nariz burlando: "É assim que cheira!"

Tu apagaste tão logo a chama. Aqui ninguém a extingue. Digo-te mais: o fogo de que fala a Bíblia, não significa tormento de consciência. Fogo significa fogo. Cumpre entendê-lo em sentido real, quando Aquele declarou: "Afastai-vos de mim, vós, malditos, ide para o fogo eterno". Literalmente! Como pode o espírito ser tocado pelo fogo material? Perguntas. Como então pode, na Terra, tua alma sofrer, segurando teu dedo na chama? Tua alma também não se queima, mas que dor tem de aturar o homem todo! Semelhantemente estamos nós aqui presos ao fogo em nosso ser em nossas faculdades. Nossa alma fica privada do seu vôo natural; não podemos pensar nem querer o que queremos.[S. Th. Suppl. q. 70, a. 3, r.: "O fogo do Inferno atormenta o espírito pelo que o impede de executar o que quer; não pode atuar onde quer e quanto quer."]

Não procures esclarecer o mistério contrário às leis da natureza material: o fogo do Inferno queima sem consumir. O nosso maior tormento consiste em que sabemos exatamente que nunca veremos Deus. Quanto pode torturar o que na terra nos era indiferente! Enquanto a faca está em cima da mesa, deixa-te fria. Vês-lhe o fio, porém não o sentes. Mas entra a faca na carne e gritarás de dor. Agora sentimos a perda de Deus; antes só a vimos.["A separação de Deus é um tormento tão grande como Deus" (Frase atribuída a S. Agostinho).

Todas as almas não sofrem igualmente. Quanto mais frívolo, maldoso e decidido alguém foi no pecar, tanto mais lhe pesa a perda de Deus, e tanto mais torturado se sente pela criatura abusada. Os católicos condenados sofrem mais do que os de outra crença, porque receberam e desaproveitaram, em geral, mais luzes e mais graças. Quem sabia mais, sofre mais do que aquele que menos conhecimentos tinha. Quem pecou por maldade sofre mais do que aquele que caiu por fraqueza. Mas nenhum sofre mais do que mereceu. Oxalá isso não fosse verdade, para que eu tivesse motivo para odiar!

Tu me disseste um dia: ninguém cai no Inferno sem que o saiba. Foi isso revelado a uma santa. Ria eu disso, no entanto me entrincheirava atrás desta reflexão: nesse caso me ficaria suficiente tempo para me converter - assim eu pensava no íntimo. O enunciado calha. Antes do meu fim repentino, de certo não conhecia o Inferno tal qual é. Nenhum ente humano o conhece. Mas eu estava exatamente inteirada disso: Se tu morreres, entrarás na eternidade como revoltada contra Deus. Suportarás as conseqüências.

Conforme declarei já, não voltei atrás, mas perseverei na mesma direção, arrastada pelo costume, com que os homens agem tanto mais calculada e regularmente, quanto mais velhos ficam. Minha morte ocorreu do seguinte modo: Há uma semana - falo de acordo com a vossa contagem, porque calculada pelas dores, eu poderia já estar ardendo no Inferno havia dez anos - faz pois uma semana que meu marido e eu fizemos, num domingo, uma excursão, que foi a última para mim. Radiante despontara o dia. Eu sentia-me bem, como raras vezes. Perpassou-me, porém, um sinistro pressentimento... Inesperadamente, na viagem de volta, meu marido que vinha guiando o carro, e eu ficamos ofuscados pela luz de um automóvel que vinha em sentido contrário e com grande velocidade. Meu marido perdeu a direção.

Jesus! Estremeci. Não como oração, mas como grito. Sentia uma dor esmagadora por compressão - uma bagatela em comparação com o tormento atual. Perdi então os sentidos. Estranho! Naquele manhã mesma, nascera-me inexplicavelmente a idéia: poderias, enfim, mais uma vez ir à missa. Soava-me como súplica. Claro e decidido cortou meu "Não" o fio da idéia. Com isso devo acabar definitivamente. Tomo sobre mim todas as conseqüências. Agora as suporto. O que aconteceu após a minha morte, tu conheces. A sorte de meu marido, de minha mãe, do meu cadáver e enterro, tudo te é conhecido até nos pormenores, como sei por uma intuição natural que todos nós temos.

Do mais que acontece no Mundo, só temos um conhecimento confuso. Mas o que nos tocava de perto conhecemos. Assim conheço também teu paradeiro.["As almas de falecidos não têm seguro conhecimento de pormenores, porém apenas um enuviado conhecimento geral da natureza material". (S. Th. Suppl. q. 98, a. 3).]

Acordei das trevas no momento da minha morte. Vi-me de repente envolvida de luz ofuscante. Era no mesmo lugar onde estava o meu cadáver. Aconteceu como em teatro, quando de repente apagam as luzes, a cortina é ruidosamente removida e aparece a cena tragicamente iluminada: a cena de minha vida. Como num espelho, assim eu vi minha alma. Vi as graças pisadas aos pés, desde a juventude até o último "Não" dado a Deus. Apossou-se de mim a impressão como que de assassino levado ao tribunal à frente da sua vítima inanimada. - Arrepender-me? Nunca! [S. Th. Suppl. q. 98, a. 2, r.: "Os maus não se arrependem propriamente dos pecados, por lhes serem afeitos maliciosamente. Arrependem-se, porém enquanto são castigados pelas penas dos pecados".]

Envergonhar-me? Jamais! Entretanto nem me era possível permanecer na vista de Deus, negado e reprovado por mim. Restava-me uma só coisa: a fuga. Assim como Caím fugiu do cadáver de Abel, assim minha alma se atirou longe desse aspecto horrível. Esse era o Juízo particular. O invisível juiz falou: "Afasta-te!" Logo caiu minha alma, como uma sombra sulfúrica, no lugar do tormento eterno.[ "É certo que o Inferno é um local determinado. Mas onde esse local fica situado, ninguém o sabe."

A eternidade das penas do Inferno é um dogma: seguramente o mais terrível de todos. Tem suas raízes na S. Escritura. Cf. Mt. 25, 41 e 46; 2 Thess. 1, 9; Jud. 13; Apoc. 14, 11 e 20, 10; todos eles são textos irrefutáveis, em que "eterno" não se deixa trocar e interpretar por "longo". Se não fora conveniente ilustrar esse dogma num caso particular, nem o próprio Nosso Senhor teria pedido fazê-lo na parábola do rico folgazão e do pobre Lázaro. Lá fez o mesmo que aqui vem feito: desenhou o Inferno e como se pode cair nele. Não o fez por prazer sensacional, porém levado pela mesma intenção que ocasionou esta publicação.

A eternidade das penas do Inferno é um dogma: seguramente o mais terrível de todos. Tem suas raízes na S. Escritura. Cf. Mt. 25, 41 e 46; 2 Thess. 1, 9; Jud. 13; Apoc. 14, 11 e 20, 10; todos eles são textos irrefutáveis, em que "eterno" não se deixa trocar e interpretar por "longo". Se não fora conveniente ilustrar esse dogma num caso particular, nem o próprio Nosso Senhor teria pedido fazê-lo na parábola do rico folgazão e do pobre Lázaro. Lá fez o mesmo que aqui vem feito: desenhou o Inferno e como se pode cair nele. Não o fez por prazer sensacional, porém levado pela mesma intenção que ocasionou esta publicação.

A finalidade deste folheto encontra sua expressão no seguinte conselho: "Desçamos ao Inferno ainda vivos, para que moribundos nele não caiamos". Este conselho dirigido a cada um não é senão a paráfrase do salmo 54: "Descendant in infernum viventes, videlicet, ne descendant morientes", a qual se encontra numa obra (erradamente) atribuída a S. Bernardo (Patr. Lat. Migne, vol. 184, Col. 314 b).]

Últimas informações de Clara:

"Assim finalizou a carta de Âni sobre o Inferno. As últimas palavras eram quase ilegíveis, tão tortas estavam as letras. Quando eu acabara de ler a última palavra, a carta toda virou cinza. Que é que lá ouço? Por entre os duros acentos das linhas que eu imaginava ter lido ressoou doce som de sino. Acordei de vez. Achei-me ainda deitada no meu quarto. A luz matinal da aurora penetrava nele. Da igreja paroquial vinham as badaladas das Ave-Maria. Pois tudo era apenas um sonho?

Nunca eu sentira na Saudação Angélica, tanto consolo como após esse sonho. Pausadamente fui rezando as três ave-marias. Tornou-se-me então claro, claríssimo: ela cumpre segurar-te, à bendita Mãe do Senhor, venerar a Maria filialmente, se não quisesse ter a mesma sorte que te contou - ainda que em sonho - uma alma que jamais verá Deus. Espantada e tremendo ainda pela visão noturna levantei-me, vesti-me depressa e fugi para a capela da casa. O coração palpitava-me violenta e descompassadamente. Os hóspedes, ajoelhados mais perto de mim, olhavam-me preocupados. Talvez pensassem que, por haver eu corrido escada abaixo, estivesse tão excitada e vermelha.

Uma bondosa dama de Budapeste, grande sofredora, franzina como uma criança, míope, todavia fervorosa no serviço de Deus e de longo alcance espiritual, disse-me à tarde no jardim: "Senhorita, Nosso Senhor não quer ser servido no expresso". Mas ela percebia então que outra coisa me havia excitado e ainda me preocupava. Ajuntou bondosamente: "Nada te deve angustiar - conheces o aviso de S. Teresa - nada te deve alarmar. Tudo passa. A Paciência tudo consegue! A quem possui Deus, nada lhe falta. Só Deus basta."

Quando sussurrava isso mesmo, sem qualquer tom de mestra, parecia-me ler na minha alma. "Deus só basta". Sim, Ele há de me bastar, neste e no outro mundo. Quero ali possuí-Lo um dia, por mais sacrifícios que aqui eu tenha ainda de fazer para vencer. Não quero cair no Inferno." Termina o esclarecimento de Clara!

Mas nós, de plantão permanente contra as trevas, sentimos não ter acabado ainda de todo o nosso trabalho. Na verdade o demônio é astucioso, é manhoso, é persistente e cheio de idéias malditas. E assim, cada artifício novo dele, cada movimento que ele tentar para enganar aos filhos da Luz, devemos todos estar prontos para denunciar.

O inferno existe! O inferno é eterno! O inferno é terrível!
Querido leitor, creio que isto basta por hoje!

Aarão!



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GRITOS DAS TREVAS (Parte 14)




26/12/2003)

Continuamos assim as revelações do demônio humano, o Abade Verdi Garandieu, como já vimos a primeira parte no item 13 desta série. Nós precisamos e continuaremos alertar às pessoas, sobre a realidade terrível do inferno. Estamos em guerra plena, e somos obrigados a revelar todos os planos do maldito adversário, que Deus nos abre com revelações iguais a esta, exatamente porque a maioria dos nossos sacerdotes de hoje, já não fala mais no inferno – porque dizem que invenção dos padres antigos – não fala mais em pecados – porque isso lhes acusa a consciência, não falam mas em oração porque eles próprios já não rezam e não buscam mais confessar as pessoas, porque eles mesmos já há muitos anos não se confessam mais. Mornidão, mentira, preguiça, orgulho, quatro pecados que condenam milhares de sacerdotes ao fogo eterno. Sigamos na revelação:



Fala Verdi Garandieu: “É necessário pregar Santas Missões novamente às pessoas, e orar novamente a elas, não do coro, mas do púlpito, como nós já dissemos antes. Há algumas igrejas onde as pessoas têm que descer o olhar para achar o padre, em lugar de subir e, imediatamente, as pessoas são distraídas na atenção, porque o olhar delas não é dirigido para cima, mas para as distrações que abaixo abundam, e às vezes ficam assim por longo tempo, voltadas completamente para nosso lugar. Estas Missões populares deveriam ser pregadas com vigor porque quando a estrada da virtude é apresentada deste modo direto e contundente, é uma chuva de graças que está sendo oferecida às pessoas.

A influência de um padre que vive de acordo com as leis de Deus é enorme, e é o que pode ser notado na vida do Cura de Ars. O Cura de Ars não economizou almas escapando em viagens, comendo comida muito boa, assistindo a todos os tipos de conferências, mas permanecendo no quarto dele e em frente ao Santíssimo Sacramento, que é além do mais, o que eu, Verdi-Garandieu, deveria ter feito. Em vez disso, eu negligenciei meus deveres pastorais com respeito a minha paróquia, e me conduzi desta maneira, por este caminho. Em nosso tempo, deveria haver milhares e milhares de Curas de Ars, e se eles já não existem, então os homens deveriam estar pensado nele, como exemplo a imitar.

É isso que eu, Verdi-Garandieu, sou obrigado dizer: os padres têm que evitar contato habitual com mulheres e têm que recitar o breviário inteiro. É um fato que, se os padres não disserem o breviário, eles estão em grande perigo de sucumbir à tentação; por outro lado, se eles recitam isto, o mais Alto, Ele os ajudará a superar isto, porque os padres são sujeitos a grandes tentações em relação ao sexo. É notável que, até mesmo quando o padre entra em pecado, e apesar disso, recita o seu breviário, o mais Alto lhe dá a chance de continuar o ministério dele, e de ser um instrumento lucrativo para os fiéis.

Devo dizer a todos esses que são sujeitos a grandes dificuldades, que eles têm que perseverar, na esperança, e ouvir o que Deus têm a dizer, porque Deus ama a todos que O amam, particularmente em uma era onde os meios financeiros permitem aos homens se protegerem a si mesmos contra o sofrimento. Deve ser repetido freqüentemente, do alto do púlpito, que eles têm que pôr sua confiança em primeiro lugar em Deus, para poderem lutar contra as tentações e as suportar.

Na atualidade, a este ponto deveria ser dada muita ênfase e evitado, porque esses meios financeiros são uma ocasião de fraqueza, especialmente nas comunidades paroquiais, e porque, o fácil, e o que dá prazer na vida dos padres, e até mesmo dos bispos, não os conduz para a imitação de Cristo, mas sim para a perda das suas almas.

Como pôde o Espírito Santo entrar nas almas, se o padre nutre modos de vida fácil, não dando para as pessoas a compreensão do pecado e oferecendo prospectos luminosos diante deles, dizendo que Deus é misericordioso e perdoa tudo muito facilmente, sem a necessidade de eles se arrependerem e penitenciarem? Deve ser gritado de cima de todos os telhados que o caminho da Cruz é requerido pelo Céu. É seguindo a Cruz de Jesus Cristo, que ele pode ajudar melhor ao próximo em sua salvação, porque o Bom Deus faz uso desta penitência; ou melhor, o Bom Deus faz uso desta penitência para ajudar na salvação do próximo. Porque se a pessoa levar a cabo a primeira parte da ordem de Deus, ela também leva a cabo a segunda parte da ordem do Amor: Amar ao próximo!

Será amor de verdade e será respeito a Deus, celebrar a Missa estando em frente das pessoas, como se fosse se dirigir às pessoas e não para Deus? Os padres têm que rezar as Missas de tal modo que reconheçam que é exclusivamente à serviço de Deus e a honra de Deus que estão buscado por este Sacrifício. Todo o resto é complementar ou adicional; os padres rezam com o pensamento distante, voltado para as coisas da vida cotidiana. E falam sobre amor ao próximo, em geral ou em particular, esquecendo que é o amor de Deus que conduz ao verdadeiro amor ao próximo e esta a verdadeira prática da caridade.

Este modo de ação e este comportamento vai, pela prática da abnegação e da penitencia, provocar a salvação de milhares e milhares de almas, se as pessoas verdadeiramente se fixarem nisto. Por não procederem assim, muitas almas estão caindo, como flocos de neve no Inferno, como as almas privilegiadas – santos e profetas da nossa Igreja Católica – têm tão freqüentemente lembrado.

Se os bispos e padres persistirem neste caminho, mantendo esta situação desastrosa, haverá milhares e milhares de igrejas, já não será UMA Igreja, situação que já está acontecendo agora. Para milhares e milhares de fiéis, os sermões atuais nas igrejas são justificações por permanecerem superficialmente no serviço do Deus; por conseguinte eles são instrumentos de morte, desde que não conduzem diretamente ao Céu e não fazem as pessoas pensar nisto.

Tudo isso aconteceu porque o próprio padre tem modos descuidados, e já suas vidas não seguem a primeira ordem, de amor a Deus. Tal pessoa está como uma maçã com um verme dentro, e ele, nem de longe é o guia, do modo que ele deveria ser. Se os bispos, padres e abades tivessem vivido seguindo as leis determinadas por Deus, vocês não teriam esta catástrofe que vocês vêem agora em Roma. Do contrário, o Senhor não teria tolerado que alguém diferente de Papa Paula VI pudesse fingir reinar em o nome dele.

Este estado de coisas, que além do mais se esparramara fora do Vaticano é trabalho da maçonaria. Mas se, em todos lugares do mundo, milhões de fiéis se tivessem unido em exercícios religiosos, para rezar e se penitenciar, e ao mesmo tempo pedir a Deus que os tirasse desta situação, o Céu teria prevenido, não teria permitido esta catástrofe. Se tivessem havido as cruzadas de oração, Roma ainda seria Roma!

Eu tenho que dizer isto também: Eu tenho que dizer a milhares e milhares de padres atuais, que as mulheres podem se tornar a queda deles, e que isto não aconteceria se eles se armassem com oração. Se os padres rezassem o breviário e se nutrissem na doutrina dos Doutores da Igreja, como resultado desta oração, teriam grande conhecimento dos homens, e as coisas iriam diferentemente para eles; considerando que, se não fazem isto, eles estão entre os milhares e milhares de padres que hoje estão vivendo em pecado mortal.

Milhares de padres estão vivendo fora do estado de graça, e já não rezam o breviário, da mesma maneira que eu fiz. Se só, ao menos, eu tivesse chamado o meu Anjo da Guarda para me ajudar; mas não, eu rejeitei todos os meios que teriam permitido me salvar, e seguindo este modo errado de vida, eu negligenciei ensinar as pessoas jovens realmente. E ainda, eu quase não era tão ruim quanto o que está acontecendo hoje com os padres e as pessoas jovens. Esta advertência deveria ser luz para os padres que estão a caminho da perdição.

Antigamente ainda havia muitos padres que eram alertas, para a própria santificação, mas hoje eles adotaram a estrada larga que é, ao mesmo tempo, a estrada para perdição. Se não são rezadas orações por eles, se os sofrimentos das almas penitenciais não sobem em defesa deles, e não buscam obter graças por eles, os padres estão perdidos. Isso parece incrível, é trágico, mas me obrigam a que conte isto, pois assim o é.

Ainda é mais trágico, porque nosso Deus não é um Deus que se assemelha a um "papai de açúcar". Ele criou leis e estas leis são eternas. Elas devem ser obedecidas, e o fiel não deveria escutar esses do clero que mudam de defensor, porque não é o clero que fixa as leis, mas Deus, e as leis Dele permanecem em vigor eternamente. Não é por nada que Deus fez ser anotado no Evangelho que é melhor entrar no Reino de Céu cego de um olho, que ter ambos os olhos e cair no Inferno.

Realmente é por seguir as próprias idéias, que o padre muitas vezes se perde e cada vez mais. Nestes dias, os padres não mortificam seus sentidos suficientemente. Eles recebem nos corações muitas imagens que são constrangimentos para sua vida interior. Isto começa com a televisão, e continua nas atividades da paróquia onde as mulheres são agora numerosas.

Antigamente as mulheres na igreja tinham as cabeças cobertas. Isso hoje acabou, e não se encontra mais. Então por que virar o altar para estar em frente das pessoas? Eu, Verdi-Garandieu, costumava rezar a Missa virado de costas para as pessoas, e mesmo assim eu ainda fui seduzido pelas mulheres; os padres de hoje, com a Missa dita virado para as pessoas, tem ainda mais tentações que eu tinha.

Não é por nada que Deus, no Evangelho, disse que é melhor entrar (no Reino) sem um olho, ou com só uma mão, ou só um pé, que entrar no tormento terrível de Inferno com ambos os olhos, duas mãos e ambos os pés. Os padres acaso poderiam acreditar que hoje o Evangelho perdeu seu sabor, e que eles podem mudar isto dando-lhe um gosto doce? Ou acreditam que Jesus falou isso apenas para os homens que então estavam em Sua presença? No tempo Dele, todos usavam roupões longos.

Não ocorre aos padres que talvez Ele poderia ter falado mais para as pessoas de nossa época, onde a perdição está sendo esparramada cada vez mais por meios técnicos, e onde ninguém é capaz de ter noção do que está acontecendo? Isto é como um forno ardente de perdição, que não pode ser extinguido pela chuva, nem pelos esforços de um pequeno número de padres bons, que ainda estão lutando aqui e lá. Como os maus não se sentem compelidos a mudar?

Deus, muitas vezes, Se endereça para a liberdade de cada um. Além disso existe a Bíblia, e o Evangelho em particular; e também todas as mensagens que constantemente recordam as diretivas que foram determinadas pelo Senhor. Se as pessoas recusarem a escutar, o Céu não pode fazer nada sobre isto, especialmente se as pessoas estão se divertindo, adaptando o Evangelho ao próprio gosto particular.

Se todos estes clamores são lançadas ao vento, o que pode fazer Céu neste caso? Como pode a graça se tornar possível se os livros Sagrados já não são mais lidos de longa data, ou livros sobre os Santos, por exemplo a vida de Ana Catarina Emmerich, ou do Cura de Ars, ou até mesmo o de Padre Pio que deu um grande exemplo para nossas vidas? Cada um destes Santos é um exemplo, do mesmo amor para o sacrifício, de privações por amor dos outros. A penitência destes Santos foi sobremaneira aceitável ao mais Alto.

Ele quis ser justo, ao prepara-los a fim de aceitar mais reparações, ainda mais sacrifícios, tudo para a conversão das almas. O Bom Deus amaria freqüentemente se as pessoas fossem capazes de declaração para Ele, assim: "Eu aceito os sofrimentos que Vós me enviais. Dai-me a graça de suportar tudo isto para a conversão deste ou daquele." Mas em geral, deve ser dito que quando o Deus envia sofrimentos, muito freqüentemente os cristãos os rejeitam com horror e com toda sua força. Eles freqüentemente fazem de tudo para evitar o sofrimento. Deveriam até os padres viver deste modo e aceitarem isto cheios de grande fé.

Todos esses que rejeitam o sofrimento e só buscam elimina-los, não estão vivendo em conformidade com a primeira ordem de Deus. O melhor modo para se conformar com a vontade de Deus é dizer: "Não a minha, mas a Vossa vontade seja feita!” E assim, unindo a si mesmos à Agonia de Cristo, seria o melhor modo de honrar o amor de Deus. Se o ato de sofrer estivesse unido com aceitação da vontade de Deus, isso teria um enorme valor.

Excruciantes como certos sofrimentos podem ser, se unidos com os de Cristo, eles seriam meios de santificação e de reparação para os pecados dos outros. Eu estou falando em todos os tipos de sofrimento, como os que às vezes são inerentes ao estado do matrimônio e como eles são rejeitados na esperança de que um dia, talvez, a pessoa possa se separar do outro pela morte, mas se suportados, estes sofrimentos realizariam grandes reparações. Milhares e milhares de pessoas poderiam sofrer pensando nos outros então estes sofrimentos oferecidos não seriam em vão.

Tudo isso é hoje completamente esquecido na Igreja católica. Muito raramente é mencionado no púlpito, e isso se aplica à todos os lugares. A imitação de Jesus Cristo e a solicitude para a salvação do próximo, das pessoas, são as coisas mais importantes. O resto é secundário, mas isto é amar ao próximo como a você mesmo, em toda parte.

Se o Cristo voltasse ao vosso meio, haveria milhares e milhares de pessoas que olhariam novamente para Ele como um revolucionário e um louco. Todos esses que estão empenhados em seguir a Cristo hoje são olhados como tolos. Em vez de se elevarem até as alturas, as pessoas estão abaixando até as profundidades, e tantos padres já não estão mostrando estas verdades, porque elas são uma repreensão para suas vidas, e porque eles já não estão vivendo pelos outros. Se praticassem a virtude, eles poderiam exigir muito mais das pessoas. Como eu posso pensar que outros poderiam querer o que eu não me quero?

É um estado verdadeiramente trágico o que se está vivendo agora na Igreja católica. Isso se aplica aos padres e aos cardeais de Roma. Se os padres fossem viver igual Cristo e os Apóstolos, eles seriam almas iluminadas junto ao Bom Deus, que lhes mostraria uma estrada muito mais segura. Como São João Batista e Jesus oraram no tempo deles, eles devem então se converter e devem se penitenciar.

Muitos padres estão lutando hoje em dia contra o bem, porque eles viraram na direção de mal. Eles já estão na rodovia larga que conduz ao abismo. Isto é o que os padres deveriam anotado direto na face, mas até certo ponto o seu modo de agir e a psicologia lhes indicam que só se preocupem pelo bem-estar. Não é uma boa coisa a lhes dizer que eles são maus, mas que façam uso da psicologia, para voltarem a ser o que deveriam ser.

É necessário fazer perguntas na presença deles, sobre isso tudo, muito discretamente, para descobrir se eles deixaram de rezar ou não, e os trazer à compreensão de que as coisas de Deus só ficam claras pela oração, da mesma maneira que a solicitude para a salvação das almas. Já para esses que são mais capazes de aceitar a crítica, a pessoa poderia ser direto com respeito a estas coisas, e, talvez, a graça de Deus os devolvesse novamente. As naturezas são diferentes. É necessário adaptar a si mesmo de acordo com o que a pessoa está enfrentado, da mesma forma que Padre Pio fazia.

Alguns entre os padres são talvez vítimas da ignorância, mas a maioria sabe muito bem do estado de deficiência em que eles caíram; fazendo-os lembrar da vocação deles poderia ser talvez um modo de os levar para a estrada direta que leva a Deus. Tudo, sem exceção, deve ser feito, para conduzir as almas a Ele. Mas eles devem estar interessados nisso, e muito melhor, seria se eles fossem pela estrada da abnegação. É mesmo, muito verdadeiro que eu preferiria permanecer calado, e só porque Esses do Alto (ele aponta para cima) estão me ordenando a revelar e recordar tudo isto, para anotar, embora eu esteja no Inferno, no qual eu nunca pensei que cairia.

Que sofrimentos eu sofreria, em meus joelhos, para a defesa de meu rebanho, se eu pudesse voltar em terra! Eu aceitaria o martírio pleno para salvar meu rebanho, e várias vezes se preciso. Eu aceitaria isto voluntariamente e com a maior devoção, se este fosse vontade dEsses do Alto (ele aponta para cima). Minha meta principal seria em primeiro lugar levar a cabo a primeira ordem – amar a Deus sobre todas as coisas – e buscar meios de honrar isto e me fazer merecedor desta ordem. Eu pediria para o bom Deus que me iluminasse, sobre a vontade Dele relativa a minha pessoa.

Há um princípio que diz que, quando em dúvida, a pessoa deveria escolher o modo mais difícil. Os padres e os seus fiéis têm qualquer pensamento voltado a este princípio? É só um provérbio. Deus não disse isto, mas serve bem à esta situação. Milhares de padres estão na estrada da perdição porque eles escolheram a estrada mais fácil. Sim, eles escolhem o modo da menor resistência. Esta maneira de ação não agrada aos olhos de Deus.

É necessário saber, prestando atenção ao apóstolo São Paulo, como distinguir entre as possíveis soluções, e escolher a melhor. É essencial rezar ao Espírito Santo, como Belzebu, Judas e todos os outros demônios já disseram, antes de mim. Todo o mundo tem que se esforçar para reconhecer a verdadeira vocação dele, porque o Senhor tem um plano preciso para cada pessoa. Já altamente considerado diante de Deus, por causa do seu estado sacerdotal, o padre também deveria se apresentar ante os homens com uma grande autoridade. Ele tem que atraí-los para si, e tem que fazer-se estimado por eles pelo próprio exemplo, para que os fiéis vejam que ele está seguindo aquilo que prega, e está verdadeiramente em sintonia com a sua vocação.

Há necessidade de o fiel ver diante dele, alguém que lhe dê exemplo, e não alguém que o conduza à perdição. Que se dirá de alguém que, a despeito e apesar de ser um padre, viva o caminho da perdição? Deveria haver também uma grande distância entre o padre e o leigo. O mais Alto sempre quis assim, porque o padre é uma casa tesouro de bênçãos. O padre deveria fazer as pessoas pensarem neste Pai do Céu e em Jesus Cristo, e por isto, deveriam atrair para Deus o respeito do fiel. Ao longo da vida dele, ele tem que lembrar incansavelmente a grande majestade que a Divindade representa, e tem que acreditar que nós temos o dever para adorar a Ele e viver para Ele, e agir como Ele manda.

É algo que deveria ser ensinado desde os mais tenros anos. Crianças, até mesmo os muito jovens, devem ser conduzido nas igrejas de tal um modo que, ao passar em frente ao Tabernáculo, eles adquiram o hábito de genuflectir com a maior devoção; eles devem ser levados a adorar o Santíssimo Sacramento, com orações tais como: "Bendito e adorado seja o Santíssimo Sacramento do Altar." As crianças deveriam ser convidadas a invocar aos Anjos e aos Santos, de forma que eles possam ajuda-los a adorar a Divina Majestade e a grandeza da Trindade Santíssima nos mais céus altos.

O que será de uma Igreja na qual ninguém mais é capaz de longas adorações da Trindade Santíssima, feitas com o coração? O que será de uma Igreja na qual Deus presente é posto de lado, e na qual é negada a sublimidade da Trindade Santíssima cuja adoração é absolutamente essencial para estar agradando ao Todo Poderoso do Céu? Se os padres não fizerem isto, nenhum mais, pelo menos os pais deveriam estar fazendo isto com as próprias crianças. A pessoa nunca deve deixar de pregar esta verdade: que Deus deve ser adorado, até mesmo se ao redor nenhum outro o faça, caso contrário o estado das almas se torna muito ruim e muito afligindo.

Deveria ser conhecido que, quando as pessoas sofrem, elas devem aceitar isto, e é necessário agradecer a Deus o triunfo que Ele saberá extrair para nós desta dificuldade. Deus deveria ser agradecido de joelhos pelas pessoas, pelos sofrimentos que Ele nos envia, para nos fazer melhores e nos conduzir no caminho da virtude. Esses que fogem das dificuldades e dos sofrimentos são sentenciados a perder a virtude. Nos últimos séculos, sempre houve padres que estiveram à altura da vocação deles. E, também hoje, os há! Por outro lado, há alguns que estão vivendo do mesmo modo, em circunstâncias muito humildes; porque eles levam a paz de Deus aos corações e assim eles ultrapassam todo o mundo na terra.

Que adianta um homem ganhar o universo, mas se vier a perder a alma dele? Eu, Verdi-Garandieu, tenho que dizer, que nossa era é muito mal iluminada neste assunto. Estamos, decididamente, em uma época onde não há nenhum amor ao próximo, porque a Igreja fixou errado o que seja este amor ao próximo. O verdadeiro amor ao próximo começa com preocupação pela alma dele, e não com a preocupação com o corpo dele. Não seria melhor para os homens perecerem de pestes e guerras, e ainda sofrer todos os tipos de dores, levando entretanto suas almas a adquirir a glória de Deus?

Por causa disso, homens que vivem no luxo e nos prazeres terrestres estão em grande perigo de perder as suas almas. Caridade do tipo maçônico tem o cheiro da decadência. É a perdição de tantos almas porque verdadeiramente não é amor ao próximo, mas algo que vem da hipocrisia. Se eles (os padres) soubessem em que perdição eles estão se metendo, (ao se envolverem com a maçonaria) eles se apressariam a ficar longe deste tipo de conversa fiada e falariam completamente diferente.

É óbvio que se deve ajudar aos outros materialmente, especialmente se eles estão sofrendo muita miséria, mas esta não é a coisa principal. A coisa principal é permanecer fiel à Doutrina, a qual se tem que defender, e não vender a própria alma. Para praticar o amor ao próximo é preciso conduzir este próximo pelo caminho certo. Ai! Milhares de padres, dirigidos pelos seus bispos e cardeais, impuseram deste modo na Igreja uma falsa caridade, e fazendo isto, eles alteraram a forma da verdadeira virtude, e esta não foi a que Deus determinou.

Isto é porque o verdadeiro amor ao próximo nunca está presente sem antes a grande solicitude para com a alma deste próximo. Até porque fazendo-o sofrer lhe falando e lhe mostrando a verdade, também isso é ser praticante do amor ao próximo. Mais tarde, ele vai reconhecer que isto era, realmente, a medicina certa.

O padre, do alto do púlpito, deve, no idioma dele, fazer o uso da vara e ser muito duro em determinadas palavras, porque justiça existe na eternidade; e porque Inferno existe, mas sobre o qual eles nunca falam, desde que já não acreditam nisto. Eles igualmente já não acreditam no Céu, embora esta seja a realidade suprema. Se eles acreditassem nisto, não seriam milhares, justo eles, as principais pessoas a estar no erro, quando eles é quem deveriam estar conduzindo os fiéis para Céu.

Que tipo de padres temos nós hoje? Eu não falei, no meu tempo, de uma forma tão desprezível quanto eles fazem hoje. Eles estão correndo para a perdição e o lugar deles no Inferno já está preparado (o demônio grita esta última observação).

Mas o que eu estou dizendo agora, eu estou falando tanto para os cardeais, os bispos, e os padres, como para as pessoas leigas. Se todas estas pessoas soubessem a situação caótica na qual eles são emaranhados, eles diriam mil vezes 'mea culpa' – e bateriam no peito mil vezes. Eles se levantariam pelo pescoço e pelo pescoço arrancariam estes vermes que estão lhes corroendo as almas. Eles não deixariam de arrancar estes vermes, para os impedir de esparramar-se em todos lugares. Eles deveriam usar alicate incandescente, para destruir estes parasitas que estão trabalhando tanto pela destruição de suas almas. Eles deveriam pôr imediatamente em prática a primeira parte da ordem de amor, e depois disso, o amor ao próximo.

O verdadeiro amor ao próximo não é manifestado por presentes, porque até mesmo com estes presentes, o próximo ainda pode estar sendo mantido na estrada do Inferno. Isso é o que me obrigaram a dizer, e isso é o que explica por que, por muito tempo, eu recusei a dizer meu nome. Mas Esses do Alto (ele aponta para cima) me forçaram a falar, porque eu tive este destino porque eu não levei a cabo meu sacerdócio como deveria feito.

As dificuldades do Sexto Mandamento, eu tenho que dizer ainda, junto com a luxúria se tornaram meios de perdição de muitos padres. Se eles fossem reconhecer esta imensa tragédia, eles sacrificariam à última gota do sangue. Eles teriam uma imensa tristeza por tudo que aconteceu, e voltariam logo a enquadrar-se. Eles chamariam para a salvação deles, todos os Santos e Anjos, de forma que os poderiam ajudar a achar a verdadeira estrada novamente, porque na eternidade de Inferno o fogo é contínuo, e o verme corrói para sempre a sua alma. Esta imensa dor, esta tragédia horrível do Inferno, será para mim por toda a eternidade, e eu, Verdi-Garandieu, sou forçado a dizer estas coisas."

Esta é a parte do texto do exorcismo de Verdi Garandieu, o padre condenado, que encontrei no site mencionado acima. Pode não ser tudo o que ele falou, mas penso que isto é o suficiente para todos terem uma idéia do que significa o inferno dos padres. E vou terminar com um texto da declaração do demônio angelical, Allida dado no exorcismo de 01/05/78:

“Todos seriam completamente destruídos - no Vaticano - se não fosse pela presença do verdadeiro Papa. Sim! Se o Papa não estivesse rezando, sobre os joelhos dele, dia e noite, e enviando os seus argumentos até o Deus, a Igreja teria já sido destruída - a Igreja inteira teria alcançado o fundo do abismo. Mas este Papa Santo, com a grande santidade dele, foi instalado ali e foi predestinado de forma que a Igreja não afundasse.

Vossa Igreja de hoje não seria A Igreja, se o Papa Paul VI não tivesse existido. Mas o Papa Paul VI foi predestinado desde toda a eternidade no Plano de Deus, para esta época, de forma que Igreja não submergisse. Porque este homem, o Papa, saberia levar isto. Porque os sofrimentos dele e as cruzes dele, lhe permitiram ainda levar isto. Diariamente ele está vivendo um martírio, um grande martírio. O Papa agüenta imensas tristezas que ninguém mais entre esses que estão no Vaticano, seria capaz de suportar.

E suas bocas sujas têm a temeridade de atacar este Papa tão Santo! Por isto, não é o Papa que colocou a Igreja na direção errada, mas a culpa cabe aos ajudantes dele. Estes infelizes não percebem que os sofrimentos infligidos ao Papa por sua responsabilidade, que feriram a alma dele, são os meios pelos quais eles próprios calçaram as botas que os estão conduzindo para o Inferno dos condenando.

E somos nós (demônios - por ordem da Trindade Santíssima) que estamos fazendo conhecer aquilo que o Evangelho já repetiu várias vezes... O Inferno é uma coisa terrível. Nem o Evangelho, nem todas as descrições que poderiam ser feitas, poderiam dar a você uma idéia da coisa apavorante que é o Inferno. E nós somos a prova viva para os que estão sugerindo a todo o mundo, padres ou as pessoas de posição, que Inferno não existe.” Fim!

Temos, deste modo, terminado o texto dos exorcismos. Assim o leitor pode ter com toda a certeza, uma grande escola de vida. Escola que conduz ao céu, porque trata-se da eternidade de nossas almas. Não ouça, leitor, qualquer pessoa, qualquer membro do clero, alto e baixo, seja, padre, bispo, cardeal ou papa, que lhe diga que o inferno não existe. Eles mentem descaradamente. Estes são verdadeiros defensores do diabo, porque enquanto os incautos ficam acreditando que o demônio não existe, ele consegue se manter e agir furiosamente no anonimato e no escondimento, carregando, como uma horda de formigas assassinas, as pobres almas pelo caminho da perdição.

Não creditem, também, que Deus é apenas justiça, e Verdi Garandieu, e todos os outros demônios deste exorcismo, o outro demônio humano Judas Iscariores, juntamente com os outros anjos caídos, Véroba, Allida, Akabor e o próprio Belzebu são exemplos claros da justiça divina, terrível para os que a desafiam. Anjos e homens, ambos devem adorar a Deus e humilhar-se profundamente diante de sua Majestade Suprema. Deus, sim, é misericórdia, mas apenas para os que a invocam, e suplicam humildemente, de joelhos cravados no solo. Não só com os joelhos, mas antes de tudo, e acima de tudo, com o coração contrito e humilhado. Em alegria plena e gozo excelso! Na terra e no céu!

Quem não pede perdão a Deus, quem se nega a pedir a misericórdia divina, quem pensa que não precisa de Deus para nada e quem imagina que não será jamais atingido pela Justiça Divina por estes procedimentos, que comece a imaginar desde já o antro fedorento onde deverá permanecer mergulhado, por toda a eternidade. Entre dores e suplícios, entre prantos e gritos, entre lamentos e lágrimas. E a dor maior, de todos os condenados ao eterno suplício, quando vier o Novo Reino, não será mais o mesmo de hoje e será pior. Hoje, os homens caídos podem, ainda, odiar aos homens e a Deus, fazendo com que os anjos caídos levem seus parentes à perdição. Mas amanhã, até este “doce tormento” lhes será tirado, restando para eles, somente e eternamente, o REMORSO, a dor de ter rejeitado a Deus, a dor de haver rejeitado a salvação, a dor de haver rejeitado a vida eterna, no prazer infinito da Vida em Deus, preferindo a Lúcifer o tormento vivo.

O único tormento que será tirado dos homens e mulheres condenados eternamente, será o de não serem mais molestados pelos anjos maus, que se molestarão entre si. Mas, devo dizer, há uma categoria de homens, os padres muito maus, que certamente habitará para todo o sempre junto dos próprios anjos caídos, porque rejeitou a condição de ser anjo na terra, para ser demônio vivo, levando outros à perdição, não pensando apenas na salvação nas almas, mas nos prazeres do mundo e na satisfação da própria carne. Para estes, o suplício será infinito pois duplo. São estes os pastores nús! Os renegados! Os teimosos! Os orgulhosos! Os ufanos que achavam não precisar da correção, nem da confissão, estes que distorceram a vida da Igreja, que escamotearam a verdade, que para si criaram uma igreja particular e a seu próprio gosto, mal sabendo que a Lei de Deus é eterna e imutável, ai de quem alterar uma só palavra do livro Santo.

Precisamos rezar, eu diria FURIOSAMENTE, por todos os sacerdotes. Sim, eles são de modo furioso, atacados pelos demônios, porque podem abençoar e salvar. Eles podem distribuir bem os sacramentos e salvar almas! Eles podem dar vida a terra, por manterem viva a chama dos sacrários, Deus vivo e presente em nosso meio. Ao Rosário, sim?

Aarão

Para os que quiserem ler uma reportagem sobre um exorcismo praticado pelo próprio Papa João Paulo II, pedimos entrar em : http://br.groups.yahoo.com/group/noticias-lepanto/message/121?source=1



www.recados.aarao.nom.br

GRITOS DAS TREVAS (Parte 14)



26/12/2003)

Continuamos assim as revelações do demônio humano, o Abade Verdi Garandieu, como já vimos a primeira parte no item 13 desta série. Nós precisamos e continuaremos alertar às pessoas, sobre a realidade terrível do inferno. Estamos em guerra plena, e somos obrigados a revelar todos os planos do maldito adversário, que Deus nos abre com revelações iguais a esta, exatamente porque a maioria dos nossos sacerdotes de hoje, já não fala mais no inferno – porque dizem que invenção dos padres antigos – não fala mais em pecados – porque isso lhes acusa a consciência, não falam mas em oração porque eles próprios já não rezam e não buscam mais confessar as pessoas, porque eles mesmos já há muitos anos não se confessam mais. Mornidão, mentira, preguiça, orgulho, quatro pecados que condenam milhares de sacerdotes ao fogo eterno. Sigamos na revelação:



Fala Verdi Garandieu: “É necessário pregar Santas Missões novamente às pessoas, e orar novamente a elas, não do coro, mas do púlpito, como nós já dissemos antes. Há algumas igrejas onde as pessoas têm que descer o olhar para achar o padre, em lugar de subir e, imediatamente, as pessoas são distraídas na atenção, porque o olhar delas não é dirigido para cima, mas para as distrações que abaixo abundam, e às vezes ficam assim por longo tempo, voltadas completamente para nosso lugar. Estas Missões populares deveriam ser pregadas com vigor porque quando a estrada da virtude é apresentada deste modo direto e contundente, é uma chuva de graças que está sendo oferecida às pessoas.

A influência de um padre que vive de acordo com as leis de Deus é enorme, e é o que pode ser notado na vida do Cura de Ars. O Cura de Ars não economizou almas escapando em viagens, comendo comida muito boa, assistindo a todos os tipos de conferências, mas permanecendo no quarto dele e em frente ao Santíssimo Sacramento, que é além do mais, o que eu, Verdi-Garandieu, deveria ter feito. Em vez disso, eu negligenciei meus deveres pastorais com respeito a minha paróquia, e me conduzi desta maneira, por este caminho. Em nosso tempo, deveria haver milhares e milhares de Curas de Ars, e se eles já não existem, então os homens deveriam estar pensado nele, como exemplo a imitar.

É isso que eu, Verdi-Garandieu, sou obrigado dizer: os padres têm que evitar contato habitual com mulheres e têm que recitar o breviário inteiro. É um fato que, se os padres não disserem o breviário, eles estão em grande perigo de sucumbir à tentação; por outro lado, se eles recitam isto, o mais Alto, Ele os ajudará a superar isto, porque os padres são sujeitos a grandes tentações em relação ao sexo. É notável que, até mesmo quando o padre entra em pecado, e apesar disso, recita o seu breviário, o mais Alto lhe dá a chance de continuar o ministério dele, e de ser um instrumento lucrativo para os fiéis.

Devo dizer a todos esses que são sujeitos a grandes dificuldades, que eles têm que perseverar, na esperança, e ouvir o que Deus têm a dizer, porque Deus ama a todos que O amam, particularmente em uma era onde os meios financeiros permitem aos homens se protegerem a si mesmos contra o sofrimento. Deve ser repetido freqüentemente, do alto do púlpito, que eles têm que pôr sua confiança em primeiro lugar em Deus, para poderem lutar contra as tentações e as suportar.

Na atualidade, a este ponto deveria ser dada muita ênfase e evitado, porque esses meios financeiros são uma ocasião de fraqueza, especialmente nas comunidades paroquiais, e porque, o fácil, e o que dá prazer na vida dos padres, e até mesmo dos bispos, não os conduz para a imitação de Cristo, mas sim para a perda das suas almas.

Como pôde o Espírito Santo entrar nas almas, se o padre nutre modos de vida fácil, não dando para as pessoas a compreensão do pecado e oferecendo prospectos luminosos diante deles, dizendo que Deus é misericordioso e perdoa tudo muito facilmente, sem a necessidade de eles se arrependerem e penitenciarem? Deve ser gritado de cima de todos os telhados que o caminho da Cruz é requerido pelo Céu. É seguindo a Cruz de Jesus Cristo, que ele pode ajudar melhor ao próximo em sua salvação, porque o Bom Deus faz uso desta penitência; ou melhor, o Bom Deus faz uso desta penitência para ajudar na salvação do próximo. Porque se a pessoa levar a cabo a primeira parte da ordem de Deus, ela também leva a cabo a segunda parte da ordem do Amor: Amar ao próximo!

Será amor de verdade e será respeito a Deus, celebrar a Missa estando em frente das pessoas, como se fosse se dirigir às pessoas e não para Deus? Os padres têm que rezar as Missas de tal modo que reconheçam que é exclusivamente à serviço de Deus e a honra de Deus que estão buscado por este Sacrifício. Todo o resto é complementar ou adicional; os padres rezam com o pensamento distante, voltado para as coisas da vida cotidiana. E falam sobre amor ao próximo, em geral ou em particular, esquecendo que é o amor de Deus que conduz ao verdadeiro amor ao próximo e esta a verdadeira prática da caridade.

Este modo de ação e este comportamento vai, pela prática da abnegação e da penitencia, provocar a salvação de milhares e milhares de almas, se as pessoas verdadeiramente se fixarem nisto. Por não procederem assim, muitas almas estão caindo, como flocos de neve no Inferno, como as almas privilegiadas – santos e profetas da nossa Igreja Católica – têm tão freqüentemente lembrado.

Se os bispos e padres persistirem neste caminho, mantendo esta situação desastrosa, haverá milhares e milhares de igrejas, já não será UMA Igreja, situação que já está acontecendo agora. Para milhares e milhares de fiéis, os sermões atuais nas igrejas são justificações por permanecerem superficialmente no serviço do Deus; por conseguinte eles são instrumentos de morte, desde que não conduzem diretamente ao Céu e não fazem as pessoas pensar nisto.

Tudo isso aconteceu porque o próprio padre tem modos descuidados, e já suas vidas não seguem a primeira ordem, de amor a Deus. Tal pessoa está como uma maçã com um verme dentro, e ele, nem de longe é o guia, do modo que ele deveria ser. Se os bispos, padres e abades tivessem vivido seguindo as leis determinadas por Deus, vocês não teriam esta catástrofe que vocês vêem agora em Roma. Do contrário, o Senhor não teria tolerado que alguém diferente de Papa Paula VI pudesse fingir reinar em o nome dele.

Este estado de coisas, que além do mais se esparramara fora do Vaticano é trabalho da maçonaria. Mas se, em todos lugares do mundo, milhões de fiéis se tivessem unido em exercícios religiosos, para rezar e se penitenciar, e ao mesmo tempo pedir a Deus que os tirasse desta situação, o Céu teria prevenido, não teria permitido esta catástrofe. Se tivessem havido as cruzadas de oração, Roma ainda seria Roma!

Eu tenho que dizer isto também: Eu tenho que dizer a milhares e milhares de padres atuais, que as mulheres podem se tornar a queda deles, e que isto não aconteceria se eles se armassem com oração. Se os padres rezassem o breviário e se nutrissem na doutrina dos Doutores da Igreja, como resultado desta oração, teriam grande conhecimento dos homens, e as coisas iriam diferentemente para eles; considerando que, se não fazem isto, eles estão entre os milhares e milhares de padres que hoje estão vivendo em pecado mortal.

Milhares de padres estão vivendo fora do estado de graça, e já não rezam o breviário, da mesma maneira que eu fiz. Se só, ao menos, eu tivesse chamado o meu Anjo da Guarda para me ajudar; mas não, eu rejeitei todos os meios que teriam permitido me salvar, e seguindo este modo errado de vida, eu negligenciei ensinar as pessoas jovens realmente. E ainda, eu quase não era tão ruim quanto o que está acontecendo hoje com os padres e as pessoas jovens. Esta advertência deveria ser luz para os padres que estão a caminho da perdição.

Antigamente ainda havia muitos padres que eram alertas, para a própria santificação, mas hoje eles adotaram a estrada larga que é, ao mesmo tempo, a estrada para perdição. Se não são rezadas orações por eles, se os sofrimentos das almas penitenciais não sobem em defesa deles, e não buscam obter graças por eles, os padres estão perdidos. Isso parece incrível, é trágico, mas me obrigam a que conte isto, pois assim o é.

Ainda é mais trágico, porque nosso Deus não é um Deus que se assemelha a um "papai de açúcar". Ele criou leis e estas leis são eternas. Elas devem ser obedecidas, e o fiel não deveria escutar esses do clero que mudam de defensor, porque não é o clero que fixa as leis, mas Deus, e as leis Dele permanecem em vigor eternamente. Não é por nada que Deus fez ser anotado no Evangelho que é melhor entrar no Reino de Céu cego de um olho, que ter ambos os olhos e cair no Inferno.

Realmente é por seguir as próprias idéias, que o padre muitas vezes se perde e cada vez mais. Nestes dias, os padres não mortificam seus sentidos suficientemente. Eles recebem nos corações muitas imagens que são constrangimentos para sua vida interior. Isto começa com a televisão, e continua nas atividades da paróquia onde as mulheres são agora numerosas.

Antigamente as mulheres na igreja tinham as cabeças cobertas. Isso hoje acabou, e não se encontra mais. Então por que virar o altar para estar em frente das pessoas? Eu, Verdi-Garandieu, costumava rezar a Missa virado de costas para as pessoas, e mesmo assim eu ainda fui seduzido pelas mulheres; os padres de hoje, com a Missa dita virado para as pessoas, tem ainda mais tentações que eu tinha.

Não é por nada que Deus, no Evangelho, disse que é melhor entrar (no Reino) sem um olho, ou com só uma mão, ou só um pé, que entrar no tormento terrível de Inferno com ambos os olhos, duas mãos e ambos os pés. Os padres acaso poderiam acreditar que hoje o Evangelho perdeu seu sabor, e que eles podem mudar isto dando-lhe um gosto doce? Ou acreditam que Jesus falou isso apenas para os homens que então estavam em Sua presença? No tempo Dele, todos usavam roupões longos.

Não ocorre aos padres que talvez Ele poderia ter falado mais para as pessoas de nossa época, onde a perdição está sendo esparramada cada vez mais por meios técnicos, e onde ninguém é capaz de ter noção do que está acontecendo? Isto é como um forno ardente de perdição, que não pode ser extinguido pela chuva, nem pelos esforços de um pequeno número de padres bons, que ainda estão lutando aqui e lá. Como os maus não se sentem compelidos a mudar?

Deus, muitas vezes, Se endereça para a liberdade de cada um. Além disso existe a Bíblia, e o Evangelho em particular; e também todas as mensagens que constantemente recordam as diretivas que foram determinadas pelo Senhor. Se as pessoas recusarem a escutar, o Céu não pode fazer nada sobre isto, especialmente se as pessoas estão se divertindo, adaptando o Evangelho ao próprio gosto particular.

Se todos estes clamores são lançadas ao vento, o que pode fazer Céu neste caso? Como pode a graça se tornar possível se os livros Sagrados já não são mais lidos de longa data, ou livros sobre os Santos, por exemplo a vida de Ana Catarina Emmerich, ou do Cura de Ars, ou até mesmo o de Padre Pio que deu um grande exemplo para nossas vidas? Cada um destes Santos é um exemplo, do mesmo amor para o sacrifício, de privações por amor dos outros. A penitência destes Santos foi sobremaneira aceitável ao mais Alto.

Ele quis ser justo, ao prepara-los a fim de aceitar mais reparações, ainda mais sacrifícios, tudo para a conversão das almas. O Bom Deus amaria freqüentemente se as pessoas fossem capazes de declaração para Ele, assim: "Eu aceito os sofrimentos que Vós me enviais. Dai-me a graça de suportar tudo isto para a conversão deste ou daquele." Mas em geral, deve ser dito que quando o Deus envia sofrimentos, muito freqüentemente os cristãos os rejeitam com horror e com toda sua força. Eles freqüentemente fazem de tudo para evitar o sofrimento. Deveriam até os padres viver deste modo e aceitarem isto cheios de grande fé.

Todos esses que rejeitam o sofrimento e só buscam elimina-los, não estão vivendo em conformidade com a primeira ordem de Deus. O melhor modo para se conformar com a vontade de Deus é dizer: "Não a minha, mas a Vossa vontade seja feita!” E assim, unindo a si mesmos à Agonia de Cristo, seria o melhor modo de honrar o amor de Deus. Se o ato de sofrer estivesse unido com aceitação da vontade de Deus, isso teria um enorme valor.

Excruciantes como certos sofrimentos podem ser, se unidos com os de Cristo, eles seriam meios de santificação e de reparação para os pecados dos outros. Eu estou falando em todos os tipos de sofrimento, como os que às vezes são inerentes ao estado do matrimônio e como eles são rejeitados na esperança de que um dia, talvez, a pessoa possa se separar do outro pela morte, mas se suportados, estes sofrimentos realizariam grandes reparações. Milhares e milhares de pessoas poderiam sofrer pensando nos outros então estes sofrimentos oferecidos não seriam em vão.

Tudo isso é hoje completamente esquecido na Igreja católica. Muito raramente é mencionado no púlpito, e isso se aplica à todos os lugares. A imitação de Jesus Cristo e a solicitude para a salvação do próximo, das pessoas, são as coisas mais importantes. O resto é secundário, mas isto é amar ao próximo como a você mesmo, em toda parte.

Se o Cristo voltasse ao vosso meio, haveria milhares e milhares de pessoas que olhariam novamente para Ele como um revolucionário e um louco. Todos esses que estão empenhados em seguir a Cristo hoje são olhados como tolos. Em vez de se elevarem até as alturas, as pessoas estão abaixando até as profundidades, e tantos padres já não estão mostrando estas verdades, porque elas são uma repreensão para suas vidas, e porque eles já não estão vivendo pelos outros. Se praticassem a virtude, eles poderiam exigir muito mais das pessoas. Como eu posso pensar que outros poderiam querer o que eu não me quero?

É um estado verdadeiramente trágico o que se está vivendo agora na Igreja católica. Isso se aplica aos padres e aos cardeais de Roma. Se os padres fossem viver igual Cristo e os Apóstolos, eles seriam almas iluminadas junto ao Bom Deus, que lhes mostraria uma estrada muito mais segura. Como São João Batista e Jesus oraram no tempo deles, eles devem então se converter e devem se penitenciar.

Muitos padres estão lutando hoje em dia contra o bem, porque eles viraram na direção de mal. Eles já estão na rodovia larga que conduz ao abismo. Isto é o que os padres deveriam anotado direto na face, mas até certo ponto o seu modo de agir e a psicologia lhes indicam que só se preocupem pelo bem-estar. Não é uma boa coisa a lhes dizer que eles são maus, mas que façam uso da psicologia, para voltarem a ser o que deveriam ser.

É necessário fazer perguntas na presença deles, sobre isso tudo, muito discretamente, para descobrir se eles deixaram de rezar ou não, e os trazer à compreensão de que as coisas de Deus só ficam claras pela oração, da mesma maneira que a solicitude para a salvação das almas. Já para esses que são mais capazes de aceitar a crítica, a pessoa poderia ser direto com respeito a estas coisas, e, talvez, a graça de Deus os devolvesse novamente. As naturezas são diferentes. É necessário adaptar a si mesmo de acordo com o que a pessoa está enfrentado, da mesma forma que Padre Pio fazia.

Alguns entre os padres são talvez vítimas da ignorância, mas a maioria sabe muito bem do estado de deficiência em que eles caíram; fazendo-os lembrar da vocação deles poderia ser talvez um modo de os levar para a estrada direta que leva a Deus. Tudo, sem exceção, deve ser feito, para conduzir as almas a Ele. Mas eles devem estar interessados nisso, e muito melhor, seria se eles fossem pela estrada da abnegação. É mesmo, muito verdadeiro que eu preferiria permanecer calado, e só porque Esses do Alto (ele aponta para cima) estão me ordenando a revelar e recordar tudo isto, para anotar, embora eu esteja no Inferno, no qual eu nunca pensei que cairia.

Que sofrimentos eu sofreria, em meus joelhos, para a defesa de meu rebanho, se eu pudesse voltar em terra! Eu aceitaria o martírio pleno para salvar meu rebanho, e várias vezes se preciso. Eu aceitaria isto voluntariamente e com a maior devoção, se este fosse vontade dEsses do Alto (ele aponta para cima). Minha meta principal seria em primeiro lugar levar a cabo a primeira ordem – amar a Deus sobre todas as coisas – e buscar meios de honrar isto e me fazer merecedor desta ordem. Eu pediria para o bom Deus que me iluminasse, sobre a vontade Dele relativa a minha pessoa.

Há um princípio que diz que, quando em dúvida, a pessoa deveria escolher o modo mais difícil. Os padres e os seus fiéis têm qualquer pensamento voltado a este princípio? É só um provérbio. Deus não disse isto, mas serve bem à esta situação. Milhares de padres estão na estrada da perdição porque eles escolheram a estrada mais fácil. Sim, eles escolhem o modo da menor resistência. Esta maneira de ação não agrada aos olhos de Deus.

É necessário saber, prestando atenção ao apóstolo São Paulo, como distinguir entre as possíveis soluções, e escolher a melhor. É essencial rezar ao Espírito Santo, como Belzebu, Judas e todos os outros demônios já disseram, antes de mim. Todo o mundo tem que se esforçar para reconhecer a verdadeira vocação dele, porque o Senhor tem um plano preciso para cada pessoa. Já altamente considerado diante de Deus, por causa do seu estado sacerdotal, o padre também deveria se apresentar ante os homens com uma grande autoridade. Ele tem que atraí-los para si, e tem que fazer-se estimado por eles pelo próprio exemplo, para que os fiéis vejam que ele está seguindo aquilo que prega, e está verdadeiramente em sintonia com a sua vocação.

Há necessidade de o fiel ver diante dele, alguém que lhe dê exemplo, e não alguém que o conduza à perdição. Que se dirá de alguém que, a despeito e apesar de ser um padre, viva o caminho da perdição? Deveria haver também uma grande distância entre o padre e o leigo. O mais Alto sempre quis assim, porque o padre é uma casa tesouro de bênçãos. O padre deveria fazer as pessoas pensarem neste Pai do Céu e em Jesus Cristo, e por isto, deveriam atrair para Deus o respeito do fiel. Ao longo da vida dele, ele tem que lembrar incansavelmente a grande majestade que a Divindade representa, e tem que acreditar que nós temos o dever para adorar a Ele e viver para Ele, e agir como Ele manda.

É algo que deveria ser ensinado desde os mais tenros anos. Crianças, até mesmo os muito jovens, devem ser conduzido nas igrejas de tal um modo que, ao passar em frente ao Tabernáculo, eles adquiram o hábito de genuflectir com a maior devoção; eles devem ser levados a adorar o Santíssimo Sacramento, com orações tais como: "Bendito e adorado seja o Santíssimo Sacramento do Altar." As crianças deveriam ser convidadas a invocar aos Anjos e aos Santos, de forma que eles possam ajuda-los a adorar a Divina Majestade e a grandeza da Trindade Santíssima nos mais céus altos.

O que será de uma Igreja na qual ninguém mais é capaz de longas adorações da Trindade Santíssima, feitas com o coração? O que será de uma Igreja na qual Deus presente é posto de lado, e na qual é negada a sublimidade da Trindade Santíssima cuja adoração é absolutamente essencial para estar agradando ao Todo Poderoso do Céu? Se os padres não fizerem isto, nenhum mais, pelo menos os pais deveriam estar fazendo isto com as próprias crianças. A pessoa nunca deve deixar de pregar esta verdade: que Deus deve ser adorado, até mesmo se ao redor nenhum outro o faça, caso contrário o estado das almas se torna muito ruim e muito afligindo.

Deveria ser conhecido que, quando as pessoas sofrem, elas devem aceitar isto, e é necessário agradecer a Deus o triunfo que Ele saberá extrair para nós desta dificuldade. Deus deveria ser agradecido de joelhos pelas pessoas, pelos sofrimentos que Ele nos envia, para nos fazer melhores e nos conduzir no caminho da virtude. Esses que fogem das dificuldades e dos sofrimentos são sentenciados a perder a virtude. Nos últimos séculos, sempre houve padres que estiveram à altura da vocação deles. E, também hoje, os há! Por outro lado, há alguns que estão vivendo do mesmo modo, em circunstâncias muito humildes; porque eles levam a paz de Deus aos corações e assim eles ultrapassam todo o mundo na terra.

Que adianta um homem ganhar o universo, mas se vier a perder a alma dele? Eu, Verdi-Garandieu, tenho que dizer, que nossa era é muito mal iluminada neste assunto. Estamos, decididamente, em uma época onde não há nenhum amor ao próximo, porque a Igreja fixou errado o que seja este amor ao próximo. O verdadeiro amor ao próximo começa com preocupação pela alma dele, e não com a preocupação com o corpo dele. Não seria melhor para os homens perecerem de pestes e guerras, e ainda sofrer todos os tipos de dores, levando entretanto suas almas a adquirir a glória de Deus?

Por causa disso, homens que vivem no luxo e nos prazeres terrestres estão em grande perigo de perder as suas almas. Caridade do tipo maçônico tem o cheiro da decadência. É a perdição de tantos almas porque verdadeiramente não é amor ao próximo, mas algo que vem da hipocrisia. Se eles (os padres) soubessem em que perdição eles estão se metendo, (ao se envolverem com a maçonaria) eles se apressariam a ficar longe deste tipo de conversa fiada e falariam completamente diferente.

É óbvio que se deve ajudar aos outros materialmente, especialmente se eles estão sofrendo muita miséria, mas esta não é a coisa principal. A coisa principal é permanecer fiel à Doutrina, a qual se tem que defender, e não vender a própria alma. Para praticar o amor ao próximo é preciso conduzir este próximo pelo caminho certo. Ai! Milhares de padres, dirigidos pelos seus bispos e cardeais, impuseram deste modo na Igreja uma falsa caridade, e fazendo isto, eles alteraram a forma da verdadeira virtude, e esta não foi a que Deus determinou.

Isto é porque o verdadeiro amor ao próximo nunca está presente sem antes a grande solicitude para com a alma deste próximo. Até porque fazendo-o sofrer lhe falando e lhe mostrando a verdade, também isso é ser praticante do amor ao próximo. Mais tarde, ele vai reconhecer que isto era, realmente, a medicina certa.

O padre, do alto do púlpito, deve, no idioma dele, fazer o uso da vara e ser muito duro em determinadas palavras, porque justiça existe na eternidade; e porque Inferno existe, mas sobre o qual eles nunca falam, desde que já não acreditam nisto. Eles igualmente já não acreditam no Céu, embora esta seja a realidade suprema. Se eles acreditassem nisto, não seriam milhares, justo eles, as principais pessoas a estar no erro, quando eles é quem deveriam estar conduzindo os fiéis para Céu.

Que tipo de padres temos nós hoje? Eu não falei, no meu tempo, de uma forma tão desprezível quanto eles fazem hoje. Eles estão correndo para a perdição e o lugar deles no Inferno já está preparado (o demônio grita esta última observação).

Mas o que eu estou dizendo agora, eu estou falando tanto para os cardeais, os bispos, e os padres, como para as pessoas leigas. Se todas estas pessoas soubessem a situação caótica na qual eles são emaranhados, eles diriam mil vezes 'mea culpa' – e bateriam no peito mil vezes. Eles se levantariam pelo pescoço e pelo pescoço arrancariam estes vermes que estão lhes corroendo as almas. Eles não deixariam de arrancar estes vermes, para os impedir de esparramar-se em todos lugares. Eles deveriam usar alicate incandescente, para destruir estes parasitas que estão trabalhando tanto pela destruição de suas almas. Eles deveriam pôr imediatamente em prática a primeira parte da ordem de amor, e depois disso, o amor ao próximo.

O verdadeiro amor ao próximo não é manifestado por presentes, porque até mesmo com estes presentes, o próximo ainda pode estar sendo mantido na estrada do Inferno. Isso é o que me obrigaram a dizer, e isso é o que explica por que, por muito tempo, eu recusei a dizer meu nome. Mas Esses do Alto (ele aponta para cima) me forçaram a falar, porque eu tive este destino porque eu não levei a cabo meu sacerdócio como deveria feito.

As dificuldades do Sexto Mandamento, eu tenho que dizer ainda, junto com a luxúria se tornaram meios de perdição de muitos padres. Se eles fossem reconhecer esta imensa tragédia, eles sacrificariam à última gota do sangue. Eles teriam uma imensa tristeza por tudo que aconteceu, e voltariam logo a enquadrar-se. Eles chamariam para a salvação deles, todos os Santos e Anjos, de forma que os poderiam ajudar a achar a verdadeira estrada novamente, porque na eternidade de Inferno o fogo é contínuo, e o verme corrói para sempre a sua alma. Esta imensa dor, esta tragédia horrível do Inferno, será para mim por toda a eternidade, e eu, Verdi-Garandieu, sou forçado a dizer estas coisas."

Esta é a parte do texto do exorcismo de Verdi Garandieu, o padre condenado, que encontrei no site mencionado acima. Pode não ser tudo o que ele falou, mas penso que isto é o suficiente para todos terem uma idéia do que significa o inferno dos padres. E vou terminar com um texto da declaração do demônio angelical, Allida dado no exorcismo de 01/05/78:

“Todos seriam completamente destruídos - no Vaticano - se não fosse pela presença do verdadeiro Papa. Sim! Se o Papa não estivesse rezando, sobre os joelhos dele, dia e noite, e enviando os seus argumentos até o Deus, a Igreja teria já sido destruída - a Igreja inteira teria alcançado o fundo do abismo. Mas este Papa Santo, com a grande santidade dele, foi instalado ali e foi predestinado de forma que a Igreja não afundasse.

Vossa Igreja de hoje não seria A Igreja, se o Papa Paul VI não tivesse existido. Mas o Papa Paul VI foi predestinado desde toda a eternidade no Plano de Deus, para esta época, de forma que Igreja não submergisse. Porque este homem, o Papa, saberia levar isto. Porque os sofrimentos dele e as cruzes dele, lhe permitiram ainda levar isto. Diariamente ele está vivendo um martírio, um grande martírio. O Papa agüenta imensas tristezas que ninguém mais entre esses que estão no Vaticano, seria capaz de suportar.

E suas bocas sujas têm a temeridade de atacar este Papa tão Santo! Por isto, não é o Papa que colocou a Igreja na direção errada, mas a culpa cabe aos ajudantes dele. Estes infelizes não percebem que os sofrimentos infligidos ao Papa por sua responsabilidade, que feriram a alma dele, são os meios pelos quais eles próprios calçaram as botas que os estão conduzindo para o Inferno dos condenando.

E somos nós (demônios - por ordem da Trindade Santíssima) que estamos fazendo conhecer aquilo que o Evangelho já repetiu várias vezes... O Inferno é uma coisa terrível. Nem o Evangelho, nem todas as descrições que poderiam ser feitas, poderiam dar a você uma idéia da coisa apavorante que é o Inferno. E nós somos a prova viva para os que estão sugerindo a todo o mundo, padres ou as pessoas de posição, que Inferno não existe.” Fim!

Temos, deste modo, terminado o texto dos exorcismos. Assim o leitor pode ter com toda a certeza, uma grande escola de vida. Escola que conduz ao céu, porque trata-se da eternidade de nossas almas. Não ouça, leitor, qualquer pessoa, qualquer membro do clero, alto e baixo, seja, padre, bispo, cardeal ou papa, que lhe diga que o inferno não existe. Eles mentem descaradamente. Estes são verdadeiros defensores do diabo, porque enquanto os incautos ficam acreditando que o demônio não existe, ele consegue se manter e agir furiosamente no anonimato e no escondimento, carregando, como uma horda de formigas assassinas, as pobres almas pelo caminho da perdição.

Não creditem, também, que Deus é apenas justiça, e Verdi Garandieu, e todos os outros demônios deste exorcismo, o outro demônio humano Judas Iscariores, juntamente com os outros anjos caídos, Véroba, Allida, Akabor e o próprio Belzebu são exemplos claros da justiça divina, terrível para os que a desafiam. Anjos e homens, ambos devem adorar a Deus e humilhar-se profundamente diante de sua Majestade Suprema. Deus, sim, é misericórdia, mas apenas para os que a invocam, e suplicam humildemente, de joelhos cravados no solo. Não só com os joelhos, mas antes de tudo, e acima de tudo, com o coração contrito e humilhado. Em alegria plena e gozo excelso! Na terra e no céu!

Quem não pede perdão a Deus, quem se nega a pedir a misericórdia divina, quem pensa que não precisa de Deus para nada e quem imagina que não será jamais atingido pela Justiça Divina por estes procedimentos, que comece a imaginar desde já o antro fedorento onde deverá permanecer mergulhado, por toda a eternidade. Entre dores e suplícios, entre prantos e gritos, entre lamentos e lágrimas. E a dor maior, de todos os condenados ao eterno suplício, quando vier o Novo Reino, não será mais o mesmo de hoje e será pior. Hoje, os homens caídos podem, ainda, odiar aos homens e a Deus, fazendo com que os anjos caídos levem seus parentes à perdição. Mas amanhã, até este “doce tormento” lhes será tirado, restando para eles, somente e eternamente, o REMORSO, a dor de ter rejeitado a Deus, a dor de haver rejeitado a salvação, a dor de haver rejeitado a vida eterna, no prazer infinito da Vida em Deus, preferindo a Lúcifer o tormento vivo.

O único tormento que será tirado dos homens e mulheres condenados eternamente, será o de não serem mais molestados pelos anjos maus, que se molestarão entre si. Mas, devo dizer, há uma categoria de homens, os padres muito maus, que certamente habitará para todo o sempre junto dos próprios anjos caídos, porque rejeitou a condição de ser anjo na terra, para ser demônio vivo, levando outros à perdição, não pensando apenas na salvação nas almas, mas nos prazeres do mundo e na satisfação da própria carne. Para estes, o suplício será infinito pois duplo. São estes os pastores nús! Os renegados! Os teimosos! Os orgulhosos! Os ufanos que achavam não precisar da correção, nem da confissão, estes que distorceram a vida da Igreja, que escamotearam a verdade, que para si criaram uma igreja particular e a seu próprio gosto, mal sabendo que a Lei de Deus é eterna e imutável, ai de quem alterar uma só palavra do livro Santo.

Precisamos rezar, eu diria FURIOSAMENTE, por todos os sacerdotes. Sim, eles são de modo furioso, atacados pelos demônios, porque podem abençoar e salvar. Eles podem distribuir bem os sacramentos e salvar almas! Eles podem dar vida a terra, por manterem viva a chama dos sacrários, Deus vivo e presente em nosso meio. Ao Rosário, sim?

Aarão

Para os que quiserem ler uma reportagem sobre um exorcismo praticado pelo próprio Papa João Paulo II, pedimos entrar em : http://br.groups.yahoo.com/group/noticias-lepanto/message/121?source=1



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