29 de abril de 2010

Pe. James Majeckal: Escândalos na Igreja




Segue um artigo do Padre James, conhecido sacerdote indiano, que tem realizado inúmeros milagres pleo mundo afora. Todos falam maravilhas dele, que esteve na semana passada em Portugal, pregando um maravilhoso retiro.
TIRA PRIMEIRO A TRAVE DA TUA VISTA,
E QUE AQUELE QUE ESTIVER SEM PECADO ATIRE-LHE A PRIMEIRA PEDRA
Por Pe. James Manjackal M.S.F.S. – Munique, 06 de Abril de 2010
Nestes dias, as notícias emotivas e sensacionalistas nos meios de comunicação do mundo afora são o escândalo na Igreja Católica no que diz respeito aos abusos de menores por parte do clero. O ataque dos meios de comunicação e dos jornalistas visam retratar o Papa Bento XVI e a Igreja Católica que ele lidera como o «epicentro do abuso sexual das crianças».
Neste pequeno artigo, quero explicar aos leitores o que está a acontecer hoje no mundo, a forma como o Papa e a Igreja estão a ser culpados e ridicularizados e o que estão a fazer no mundo actual. Aqueles que ignoram o que está a acontecer hoje no mundo – sobretudo desde a revolução sexual trazida à nossa sociedade humana nos últimos anos do segundo Milénio – poderão pensar que o Papa, a cabeça da Igreja Católica e os bispos celibatários e os sacerdotes mais próximos dele são culpados de todos os escândalos sexuais no mundo, sobretudo da pedofilia.
«O abuso sexual e físico de crianças e de jovens é uma praga global; as suas manifestações passam por toda a série de carícias por parte de professores até à violação por parte de tios!» (George Weigel, First Things Magazine, 29 de Março de 2010). A revolução sexual que se infiltrou em todas as áreas da sociedade humana perverteu e degradou a dignidade humana, destruindo todas as formas de valores morais e éticos de vida. Tudo o que as pessoas consideravam até há pouco tempo ser moralmente bom já não é bom!
Até há pouco tempo, era moralmente bom que um jovem rapaz ou uma jovem rapariga fossem castos ou virgens, agora isso é considerado uma anormalidade e doentio.
Até há pouco tempo, era um dever moral que os casais permanecessem fiéis um ao outro no seu laço matrimonial, agora isso é considerado como uma violação da liberdade de cada um.
Até há pouco tempo, o aborto era considerado assassínio de crianças, agora está aprovado e legalizado por toda a parte, como sendo normal.
Até há pouco tempo, a homossexualidade e o lesbianismo eram considerados perversões, mas hoje são pessoas normais na nossa sociedade!
Até há muito pouco tempo, às pessoas idosas e doentes era-lhes dado respeito, simpatia, amor e cuidados, mas agora a sociedade quer ver-se livre delas através da eutanásia. Era normal que as crianças nascessem depois do casamento, mas agora a maioria das crianças, sobretudo nos países ocidentais, nascem fora dos laços matrimoniais! O número de homens e mulheres a viverem juntos numa relação sexual sem qualquer forma de casamento, nem civil nem eclesiástico, está a aumentar, e também o número de uniões lésbicas e homossexuais.
Masturbação, sexo pré-matrimonial, fornicação, adultério, sexo livre, concubinato, prostituição, divórcio, aborto, homossexualidade, eutanásia, pornografia, sexo e lojas eróticas, hotéis e bordéis para abuso de menores, etc. tornaram-se normais e aceitáveis na sociedade actual, «moderna e permissiva».
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, são registados oficialmente quarenta e dois milhões de abortos por ano! Os abortos são sobretudo o resultado de vidas desregradas e imorais.
A taxa de divórcio em países ocidentais é quase de 70%. Nos últimos 5 anos, mais de metade das crianças nascidas nos países ocidentais são de mães solteiras. A indústria pornográfica ganha 2.500 euros por segundo na Europa. A cada segundo, 28.000 utilizadores regulares visitam websites pornográficos. Por ano, a indústria pornográfica ganha mais de 75 biliões de euros.
O abuso sexual de crianças, «pedofilia» é a consequência «normal» de uma sociedade moralmente doente e permissiva como aquela em que vivemos actualmente, onde ao próprio «sexo» – como um mero instrumento de luxúria e prazer – é dada alta prioridade pelas instituições governamentais e privadas. De acordo com o primeiroestudo geral das Nações Unidas (NU) sobre a violência contra as crianças (2006), por ano, 150 milhões de raparigas e75 milhões de rapazes com menos de 18 anos estão a ser forçados a ter relações sexuais e sujeitos a abuso sexual e a maior parte deles é forçado pelos seus pais, familiares e educadores.
Aproximadamente, 10-15% de todas as crianças europeias são vítimas de abuso de menores. 1,8 milhões de crianças são forçadas à prostituição e à pornografia e 1,2 milhões de crianças são vendidas como escravas para trabalho infantil, incluindo vítimas de turismo sexual, que é particularmente popular na Europa. A taxa de pedofilia por homossexuais é superior à de quaisquer outras pessoas na sociedade.
A Igreja Católica é a única instituição, o Santo Padre, o Papa, como sua cabeça, e os Bispos e sacerdotes como seus mensageiros, que luta constantemente com unhas e dentes, sem quaisquer concessões, contra as ignomínias morais, contra a depravação e degradação da sociedade humana.
É certo que o demónio da imoralidade que perverte a sociedade humana tenta derramar porcaria sobre o Papa e a Igreja, que é na realidade a voz do Mestre. O espírito do anti-cristo, que é o espírito que destrói as obras de Cristo no mundo, está a trabalhar. O presente Papa, Bento XVI, muitas vezes, juntamente com os seus predecessores, tem avisado sobre os perigos do espírito do modernismo, secularismo e relativismo. Uma visão anti-cristã do mundo está a crescer de dia para dia!
Esta visão acredita que a vida humana não é sagrada, por conseguinte, não há qualquer necessidade de defender a vida no ventre materno; o casamento não é simples e intrinsecamente entre homem e mulher, portanto, a união entre pessoas do mesmo sexo deve ser aceite como normal; o sexo e a sexualidade são necessidades de todos os homens e deve haver liberdade para usá-los como bem se entender; a religião não deve ditar regras nem regulamentos às consciências dos homens e das mulheres, etc.
Para atingir estes e outros objectivos, a voz forte de Jesus que é proferida pela Igreja através do Papa e do clero tem que ser calada! Toda a gente sabe que a Europa está a remover todas as raízes e cultura cristãs! Por conseguinte, o actual ataque à Igreja e ao Papa é a astutamente planeada e frenética campanha de Satanás para manchar o nome do Papa e da Igreja no mundo actualmente.
Até há chamadas telefónicas para o Vaticano da Áustria, Alemanha, Inglaterra e Irlanda a pedirem que o Papa renuncie. Alguém até se atreveu a telefonar a pedir a sua detenção! Não deixemos que Satanás e todos os que estão poluídos pelas suas tácticas pensem que podem intimidar e silenciar o Papa e a Igreja. Até aos fins dos tempos, o Papa e a Igreja lutarão contra o espírito do anticristo e contra o espírito da imoralidade e a vitória final será da Igreja.
Sendo autêntica à voz do seu mestre, a Igreja, através dos seus Papas, Bispos e sacerdotes, defende, propaga e promove a santidade de vida, sobretudo no que diz respeito à pureza sexual, baseando os ensinamentos em sonoros valores morais e éticos provenientes de leis naturais e divinas. Sempre e por toda a parte, a Igreja fala com ousadia e em alto e bom som: «a vontade de Deus para humanidade é a santidade de vida, por isso, todos devem afastar-se de todas as formas de imoralidade» (1Ts 4,3).
O espírito que a Igreja sopra sobre aqueles que acreditam em Cristo Jesus é um espírito de santidade e pureza e, por isso, os cristãos são chamados de forma mais específica à santidade de vida (1Ts 4,7-8). Neste contexto, é bastante compreensível a razão pela qual o espírito da impureza e da falta de santidade esteja, como um leão a rugir, a empreender uma guerra contra a Igreja e o Vigário de Cristo. É tempo para a Igreja discernir e conhecer os espíritos da impureza e do anticristo que contaminam a humanidade e para estar preparada para lutar contra eles com coragem e ousadia.
É verdade que o espírito da impureza infiltrou nas vidas de alguns clérigos na Igreja Católica e agora eles são presas dos jornalistas e dos meios de comunicação. Os recentes Papas estavam bem cientes disso e, sem esconder nada, deram o seu melhor para os corrigir até ao ponto de os repreender e castigar.
O actual Papa Bento XVI está sempre à frente para proclamar a necessidade de uma cultura livre de abusos sexuais. Mesmo antes de ascender ao Papado, estava determinado a limpar da Igreja a «imundície» (discurso de Ratzinger em Subiaco a 1 de Abril de 2005). O Papa Bento XVI tem procurado limpar a Igreja, de forma mais enérgica e eficiente, de várias tendências e práticas corruptas que se infiltraram na Igreja.
Nos últimos 50 anos, padres foram acusados de 3000 casos de abuso de menores denunciados, embora nem todos tenham sido considerados culpados e condenados. De acordo com Carles J. Sicluna – alguém que é como o advogado geral do Vaticano, responsável por crimes – diz que destes 3.000 casos, 60% são hebefilia, 30% são relações heterossexuais e apenas10% são realmente casos pedófilos; significa que apenas 300 casos do total de 500.000 padres no mundo o que perfaz apenas 0,06%.
De acordo com o Prof. Philippe Jenkins (Paedophilia and priests, anatomy of a contemporary crisis – Oxford University Press), o problema da pedofilia no clero católico é inferior a outras denominações do cristianismo e a outras religiões no mundo. Por exemplo, de acordo com um relatório publicado por Luigi Accatoli, dos 210.000 casos registados de abusos sexuais na Alemanha desde 1995, apenas 94 correspondem a pessoas ou instituições da Igreja Católica.
Na Áustria, de 510 casos apenas 17 se referem ao clero católico. Através do exagero e de mentiras, foi criado um «pânico moral» artificial, sobretudo no ocidente, relativamente à pedofilia no clero católico. Os políticos e a impressa estão a tentar levar a Igreja de volta para a Europa medieval, para os tempos da revolução francesa, para a remover e destruir.
De acordo com Jenkins – o poder da questão da propaganda contínua da pedofilia é um dos meios de propaganda e perseguição utilizada por políticos na sua tentativa de destruir o poder da Igreja Católica alemã, sobretudo nos campos da educação e dos serviços sociais.
A maior parte dos casos de pedofilia do clero é dos anos 60! Foi na altura em que algumas Universidades Católicas nos EUA e na Europa desenvolveram ensinamentos equívocos sobre a sexualidade humana e a teologia moral. Talvez alguns dos seminaristas dessa altura tivessem ficado impressionados por isto e tivessem agido de forma indigna.
O Papa João Paulo II confrontou vigorosamente este tipo de corrupção, cancelando a licença de alguns professores nos Seminários e nas universidades. Devemos saber que os actuais padres e ministros da Igreja são recrutados de algumas das famílias destroçadas, por vezes, de famílias que têm passados imorais.
Não é necessário que o longo e enfadonho período de formação tenha eliminado por completo das suas personalidades todos os seus defeitos espirituais e morais, embora seja essa a intenção dos superiores que os formaram nas Santas Escrituras e nos ensinamentos da Igreja, repletos de orações, meditações e vida sacramental.
A pedofilia é o defeito psicológico de uma personalidade; é um interesse sexual por crianças com idades inferiores à idade da puberdade. A psicanálise reconhece o abusador de crianças como sendo um homem tipicamente imaturo que quer «dar amor» a um rapaz, que ele não recebeu na infância. Faz uma identificação narcísica com a criança vendo-a como uma versão idealizada de si mesmo e compreende-se a si mesmo como alguém que dá o mesmo amor que ele desejou ter recebido do seu próprio pai. O pedófilo não consegue compreender que está a infligir danos emocionais à pessoa em questão, mas a partir do seu subconsciente, pensa que está a fazer algo de bom. (Problem of paedophilia 5 Nov 1998 in: Narth).
Por conseguinte, não é de admirar que uma pequena minoria do clero católico esteja a ter más tendências em relação à homossexualidade, pedofilia ou outros comportamentos imorais, embora estes devam ser deplorados, renunciados e removidos. O Papa Bento XVI agiu sem qualquer tolerância ou concessão relativamente a todos os que mancharam a honra e dignidade do sacerdócio e a integridade das vítimas de abuso de menores.
Ele agiu rapidamente quando a questão da pedofilia irrompeu em algumas dioceses dos EUA e da Irlanda. Numa das suas cartas à Igreja na Irlanda, o Papa chamou «traidores» aos culpados de abuso de menores e anunciou inspecções rigorosas nas dioceses, seminários e organizações religiosas. Quando ele era o Perfeito da Congregação para a doutrina da Fé, incluiu estes abusos na lista de pecados graves e exortou os Bispos para que referissem estes casos ao Vaticano.
Aqui devemos conhecer o significado da Igreja. A Igreja é humana e divina. A Igreja foi fundada por Jesus Cristo, o santo e unigénito Filho de Deus, sobre a fundação dos apóstolos que caminharam com Ele. Através da recepção dos vários sacramentos, o Espírito Santo mantém os membros da Igreja como concidadãos dos santos (Ef 2,19-22).
Mas, ao mesmo tempo, os membros da Igreja estão a viver na terra, são de carne e osso, com todas as suas fragilidades e fraquezas humanas; e estão a tentar ser santos com a graça recebida pelos sacramentos e pelas orações litúrgicas. Os membros da Igreja estão destinados a serem santos, mas estão agora a lutar na terra contra Satanás, a carne e o mundo, e tornando-se santos. Por isso, a Igreja na terra não é a comunhão dos santos mas é a comunhão daqueles chamados a serem santos e que se estão a tornar santos. Devemos saber que os padres e ministros da Igreja também fazem parte e são parcela desta Igreja – a casa de Deus.
E os 99,94% dos padres católicos que não são acusados de qualquer escândalo sexual? Permanecem testemunhas da santidade da Igreja Católica através da sua prática do celibato e os jornalistas ou os meios de comunicação mundiais não têm nada a dizer acerca deles. A santidade dos padres católicos centrada na prática do celibato é o eixo e epicentro para que toda a humanidade receba poder e graça de viver uma vida moralmente boa e é o poder da Igreja Católica.
Há uma história que uma vez uma pequena estátua caiu da cúpula de uma grande catedral e os jornalistas tiraram fotos e fizeram reportagem sobre isso e fizeram notícias sensacionalistas em todos os jornais, revistas, TV, etc.  Quando se leu sobre este assunto, com profundo desgosto, ficou-se sem saber que 999 boas e grandes estátuas ainda estavam de pé nessa mesma cúpula!
Os padres católicos que vivem uma vida santa pela prática do celibato conhecem o poder do mesmo e irradiam-no naqueles com quem trabalham, trazendo-os à santidade de vida. Sou um padre católico há 37 anos, e preguei o evangelho em 97 países em todos os 5 continentes e tenho um retiro ou uma convenção de 4 a 5 dias todas as semanas. Em todas as minhas obras para o Senhor e para a Sua Igreja, sinto e experimento o poder do celibato na minha vida.
Todas as minhas energias de sexo e sexualidade estão entregues à acção e unção do Espírito Santo que sublima-as às energias sobrenaturais para viver e trabalhar para Jesus e para o Seu reino. Nos últimos 34 anos do meu ministério de pregação, nunca me deparei com a acusação de alguém ter sido abusado ou molestado por um padre católico; mas por várias vezes chorei por casos de crianças que foram abusadas sexualmente pelos seus pais ou familiares.
É uma pena que as outras denominações do cristianismo que removeram a verdade da Igreja, que é a fundação e o pilar da verdade e separaram-se da Mãe Igreja devido aos seus próprios motivos egoístas estejam agora a caluniar as faltas da Igreja Católica com uma atitude muito pouco cristã. Já vimos que há mais pedófilos e abusadores sexuais nessas igrejas do que na Igreja Católica.
E dizem que tudo isto é por causa do celibato dos padres na Igreja Católica. Os milhões e milhões de crianças abusadas no mundo não são abusados por padres católicos, mas por pessoas casadas e até mesmo pelos seus próprios pais. Devemos saber que muitos pastores dessas igrejas divorciaram-se das suas mulheres, legalizaram oficialmente o aborto, o divórcio e as uniões homossexuais.
O que dizer disto? Não só têm sacerdotes mulheres, como também sacerdotes e bispos lésbicas. São eles quem estão a tentar tirar o argueiro dos olhos da Igreja Católica sem se lembrarem das traves que estão nos seus próprios olhos. Hoje, Cristo deveria perguntar à consciência daqueles que acusam a Igreja Católica:
«Quem de vós estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra» (Jo 8,7)
Durante este tempo de purificação, a Igreja deve estar ciente do que a Bíblia diz: «Sede sóbrios e vigiai. O vosso adversário, o diabo, como um leão a rugir, anda a rondar-vos, procurando a quem devorar. Resisti-lhe, firmes na fé, sabendo que a vossa comunidade de irmãos, espalhada pelo mundo, suporta os mesmos padecimentos» (1Pe 5,8-9). «Porque não é contra os seres humanos que temos que lutar, mas contra os principados, as autoridades e os dominadores deste mundo de trevas, e contra os espíritos malignos nos céus» (Ef 6,12).
Mas ela não teme os assaltos do inimigo, porque Jesus o Senhor e a Cabeça da Igreja está lá para lutar com ela. A promessa que Jesus fez ao primeiro Papa, Pedro, permanence verdadeira até mesmo para o Papa actual:«Também Eu te digo: tu és Pedro e sobre esta Pedra edificarei a Minha Igreja, e as portas do Abismo nada poderão contra ela. Dar-te-ei as chaves do Reino do Céu. Tudo o que ligardes na terra ficará ligado no Céu e tudo o que desligares na terra será desligado no Céu» (Mt 16,18-19).
É a Igreja Católica, com o Papa como sua cabeça, que Jesus fundou e Ele deu-lhe as chaves do reino de Deus e as portas do Abismo não prevalecerão contra ela. Quando os soldados crucificaram Jesus pensaram que a Sua história tinha chegado ao fim, mas foi apenas o início da história.
A humilhação actual para onde a Igreja Católica tem sido arrastada pelas mentiras e calúnias dos jornalistas e dos meios de comunicação mundiais chegarão ao fim em breve, a verdadeira Igreja de Cristo triunfará novamente como a luz do mundo para derramar luz e graça a todos os que vivem na sombra do pecado e das trevas da imortalidade, para que os seres humanos, criados à imagem e semelhança de Deus, brilhem outra vez em santidade de vida pelos ensinamentos da Bíblia e da Igreja.
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OBS> Efetivamente, podem rugir os trovões, uivar os ventos e as tempestades, podem riscar o infinito os raios e raios infinitos, podem arrombar avalanches, e arrojar-se poderosas enchentes, podem explodir o inferno inteiro em iras, os maus que o seguem proferir diluvios de blasfêmias, mentiras e todo tipo de malignidade, que isso nao derrubará a Igreja Católica Apostólica Romana.
De fato já milhões o tentaram, já contra ela satã enviou todos os seus comandos e inventou todo tipo de manobra torpe, sem nunca sequer macular a esposa de Cristo, na essência da verdade e como fiel guerdiã da Palavra Eterna. Esta Igreja tem Maria por Mãe, ela o terror do inferno, e aquela que finalmente esmagará a cabeça da serpente peçonhenta, e agora mais assanhada do que nunca. E uma vez ela esmagada, o resto do exército infernal desaparecerá junto, pois covarde. Ele alimenta-se da mentira.
E junto com os inimigos que cairem, cairão junto, como sempre aconteceu desde que Jesus disse que as portas do inferno nunca prevaleceriam contra sua Igreja, cairão também aqueles que a tentaram destruir, de fora dela e de dentro dela. As duas bestas serão fulminadas, e por elas mesmas. Deus é tão absoluto sobre tudo, que nem sequer um sopro Dele merecem os que pretendem derruba-lo de seu excelso trono. O mal afogar-se-á na propria incúria! E não demora!
Aquela mísera fumacinha, de um perdido vulcãozinho da perdida Islandia gelada, conseguiu literalmente parar a Europa. E notem que jusntamente as naçães que mais se atiraram contra o Papa, foram as mais atingidas. Imaginem quando os homens, por sua loucura, fizerem explodir todos os 3900 vulcões do planeta.
NÃO TENHAM MEDO TUDO ISSO VEM OARA O BEM DA IGREJA.
Linchamento mediático “só favorece” o Papa Bento XVI, diz filósofo francês
Fabrice Hadjadj
ROMA, 26 Abr. 10 / 10:01 am (ACI).- O filósofo francês de origem tunisiano e filho de pais judeus, Fabrice Hadjadj, explica em um interessante artigo que o “linchamento mediático” que sofre o Papa Bento XVI
<http://www.acidigital.com/bentoxvi/index.html>  não faz mais que favorecê-lo, pois reconhece assim sua importância moral no meio do mundo, inclusive para os não crentes, e permite que os católicos possam admirá-lo cada vez mais por sua solidez espiritual à cabeça da Igreja Católica <http://www.acidigital.com/igreja/index.html> .
No artigo titulado “A última bem-aventurança”, publicado no L’Osservatore Romano, este filósofo que em sua juventude viveu entre o anarquismo e o niilismo, comenta que o Santo Padre é uma valente testemunha daquilo que disse Jesus no Sermão da Montanha: “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus”.
O agora professor de literatura em Toulon, França, depois de recordar a tolerância zero do Papa Bento ante os casos de abuso sexual, se refere à carta aos católicos da Irlanda e comenta que os católicos “podem alegrar-se pelo linchamento mediático” do qual atualmente é objeto o Papa.
“Os meios mais anti-papistas –explica Hadjadj– se convertem, sem querer, em apologistas da fé. Que se vejam obrigados a deformar os fatos, a pôr e falsificar informação para atacar o Papa e enlodar a todo o clero, é a prova de que em realidade não têm muito o que desaprovar”.
“Se esta fosse, em realidade, uma controvérsia lúcida e racional, os ataques poderiam ser assinados. Mas a irracionalidade de suas reações não joga a seu favor e oferece à mente racional que raciocine para acreditar na verdade do magistério pontifício.
Afinal de contas, quando o Papa fala, o não-crente não deveria preocupar-se”. O não-crente, continua o filósofo, “deveria dizer que a coisa só tem a ver com os católicos, imersos no obscurantismo e na rigidez. Entretanto, pelo contrário, nós o vemos tremendo, nervoso, inquieto, como se a voz do Santo Padre o tocasse pessoalmente”.
Com uma reação similar, continua Fabrice Hadjadj, “um observador externo pode facilmente deduzir isto: este não-crente não o é em realidade. Logo, se poderia dizer que tem o instinto do magistério, da paternidade espiritual do Supremo Pontífice, de seu papel de testemunho universal”.
Se os não-crentes, “se escandalizam especialmente pelo fato de que os abusos sejam cometidos por sacerdotes é porque têm o instinto da dignidade especial do sacerdócio. Seus ataques são assim uma contribuição involuntária ao Ano Sacerdotal e uma comemoração à altíssima vocação de pureza do sacerdote”.
O professor universitário explica, em seguida, a necessidade de recompor a paternidade de quem está a cargo de menores, especialmente dos sacerdotes, considerando sempre que “a verdadeira justiça não pode senão ordenar-se à esperança”. Junto a esta tarefa fica sempre o esforço pendente de atender espiritualmente os pequeninos que sofreram os abusos pois sobre isso “também nos deverão julgar”.
Ao concluir seu artigo, o filósofo francês explica que a vulnerabilidade do Papado “é necessária para mostrar que o cristianismo não se reduz à inteligência anônima de um sistema moral, mas que nasce de um encontro livre e dramático com uma Pessoa. Assim então, os ataques que Bento XVI
<http://www.acidigital.com/bentoxvi/index.html>  está sofrendo não fazem mais que conformá-lo melhor a Cristo e permitem ao fiel que o admire ainda mais como seu inesperado Vigário”.
FONTE

15 de abril de 2010

Ateus, protestantes e vândalos pedem a prisão do Papa



Ateus britânicos vão pedir prisão do papa por abusos na Igreja
da BBC Brasil

Dois renomados ateus britânicos expressaram sua intenção de processar o papa Bento 16 pelo seu papel nos casos de abusos sexuais envolvendo padres da Igreja Católica em diversas partes do mundo.

Os escritores Richard Dawkins e Christopher Hitchens disseram que moverão um processo contra o papa tanto na Justiça do Reino Unido, país que o pontífice visitará em setembro, quanto na Corte Penal Internacional.

Dawkins, biólogo de formação, é um conhecido autor de livros que questionam a validade e a veracidade das religiões. Seu trabalho mais conhecido, "Deus, um delírio", vendeu mais de 1,5 milhão de cópias e virou um best-seller publicado em mais de 30 países.

Hitchens é filósofo e cientista político pela Universidade de Oxford, e colunista de diversas publicações, como "Vanity Fair", "Harper's" e "Granta".

A argumentação jurídica seguiria a mesma lógica da ação que culminou com a prisão do ex-ditador chileno Augusto Pinochet durante sua visita a Londres em 1998.

Os pensadores alegam que o pontífice "não é imune à prisão no Reino Unido" porque, apesar de ser o chefe do Vaticano, não é um chefe de Estado reconhecido pela ONU (Organização das Nações Unidas).

"Acredito que a Justiça britânica rejeitará (o argumento de imunidade do papa)", disse o advogado especializado em direitos humanos que representará os escritores, Mark Stephens.

"Se o papa viesse em visita de Estado, normalmente um chefe de Estado teria imunidade soberana. O que defendo é que ele não é um soberano, não é chefe de Estado, por isso não pode se valer dessa defesa."

Dawkins e Hitchens e seu advogado creem que podem acusar o papa de crime contra a humanidade.

Escândalos

Bento 16 tem sido alvo de críticas diante das inúmeras denúncias de abusos de menores que surgiram, porque ele chefiava o braço da Santa Sé responsável pela disciplina.

Em muitos casos o papa, então cardeal Joseph Ratzinger, é acusado de omissão. Mas no fim da semana passada veio a público uma carta de 1985 em que ele resiste à ideia de destituir das funções sacerdotais o padre americano Stephen Kiesle, acusado de abuso sexual.

O então cardeal Ratzinger afirmou na carta que o "bem da Igreja universal" precisava ser levado em conta em um ato como a destituição das funções sacerdotais.

O Vaticano confirmou a assinatura do cardeal no documento, revelado pela agência de notícias Associated Press.

Em resposta à divulgação da carta, o porta-voz do Vaticano disse que o documento foi apresentado "fora do contexto".

14 de abril de 2010

Cristianismo e nova ordem

Dez razões porque o Cristianismo deve ser abolido para a implantação da Nova Ordem Mundial
A. José G. C.
www.mensagensdemaria.org
Quando fizeram perguntas na Alemanha ao Papa João Paulo II sobre o terceiro segredo de Fátima, ele afirmou que “devemos estar preparados para passar por grandes provações num futuro não muito distante, provações essas que exigirão que estejamos prontos a dar as nossas vidas...” (Cf. Stimme des Glaubens de Novembro de 1980.)


Sobre este mesmo tema, quando o Papa João Paulo II ainda era o Cardeal Wojtyla, durante uma visita aos Estados Unidos em 1976 disse o seguinte: “Estamos agora deparados com a maior confrontação histórica por que passou a humanidade. Não creio que grande parte da sociedade americana, ou grande parte da comunidade cristã, esteja a compreender bem isto. Estamos agora a ver a confrontação final entre a Igreja e a anti-Igreja, entre o Evangelho e o anti-Evangelho. É uma provação que a Igreja deve enfrentar”. ("Notable and Quotable", Cardeal Karol Wojtyla, no Wall Street Journal de Novembro de 1978.)

Para contrapor-se ao Cristianismo, foi preciso difundir dissimuladamente, ao longo do tempo, uma nova espiritualidade que habilmente refutasse Cristo, Sua Igreja e Sua doutrina. E que, através de elaborados sofismas, relativizasse o plano de salvação de Deus para a humanidade em seus principais pontos. Assim surgiu a pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial. (Cf. 57.- A queda dos anjos, segundo o magistério da Igreja Católica e o ensinamento secreto iluminista ).

Vejamos, portanto, alguns motivos pelos quais o anti-Evangelho da nova ordem mundial, através de técnicas de engenharia psicossocial, vem se empenhado acirradamente em abolir o Cristianismo:

1 - Jesus é anunciado e Ele próprio assume-Se como o Verbo de Deus encarnado. Portanto, é a própria Divindade que entra na história e assume a natureza humana para redimi-la: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1, 29-33).

A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial propõe o contrário: o homem torna-se deus por seus próprios méritos, através dos mecanismos automáticos da evolução, pela harmonização com as leis naturais, algumas delas somente transmitidas a eleitos, pelo racionalismo, pela lei da adaptação e aptidão dos mais fortes, por meio de práticas e procedimentos, etc.

2 - Jesus apresenta-Se como o único caminho que conduz a Deus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14,6). O que implica livre adesão da criatura ao projeto de rendenção de Deus para a humanidade que se concretiza plena e unicamente em Cristo: "A obra de Deus é esta: crer naquele que Ele enviou" (Jo 6,29).

A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial propõe que Jesus é apenas um mestre iluminado entre tantos outros. Ele apenas assumiu sua divindade e qualquer um pode fazer o mesmo. Afirmar que Jesus é o próprio Deus que vem resgatar o homem é cometer o crime de exclusão para com outros mestres espirituais iluminados tão importantes quanto Ele.

3 - Jesus deixa claro que somos seres espirituais e nosso lugar definitivo, assim como nossa verdadeira vida, não são deste mundo: “O meu Reino não é deste mundo” (Jo 18,36).

A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial embora sofisme sobre alguns atributos do espírito, na verdade propõe o advento de um mundo unificado terreno, tutelado por uma governança única que assumirá a liderança de todos os povos e nações. A implantação desse reino se aproxima com o “despertar da consciência”, com a reencarnação de "espíritos evoluídos" que promoverão um "salto quântico evolutivo" em nosso planeta, onde o homem, desperto e auto-iluminado, desfrutará sua própria divindade.

4 - Jesus testemunha através de Sua vida, ensinamentos e ações o código moral da verdadeira lei de Deus, imprescindível para a salvação dos homens. Sua doutrina é a da cruz, que sempre escandalizou o mundo, justamente por significar a defintiva vitória do Espírito sobre este mesmo mundo. Por isso, a proposta de Cristo é clara: “Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me” (Mt 16,24).

A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial propõe o hedonismo, o bem-estar imediato em detrimento do outro, o culto à matéria e a idolatria do eu.

5 - Jesus, vem mostrar ao homem que a obediência é o imprescindível sinal de livre-aceitação da criatura para com seu Criador. Na desobediência e na rebelião a criatura manifesta sua ingratidão e recusa ao amor de Deus. Para nos ensinar isso, Jesus, que revelou ao homem o verdadeiro rosto de Deus, “sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz” (Fl 2,6-8).

A pseudo-espiritualidade da nova ordem prega a desobediência, a rebelião, a revolução, a negação. Seu lema: “faça o que quiseres pois é tudo da lei”. O resultado disso é a autodestruição e a destruição coletiva, conforme qualquer um pode constatar.

6 - Jesus, para mostrar que os critérios do Criador são completamente opostos aos da criatura, exemplifica: “O que entre vós é o maior, torne-se como o último; e o que governa seja como o servo” (Lc 22,26).

A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial propõe uma mentalidade de dominação e rapina, exaltando o lucro e o sucesso a qualquer preço. E para tanto, “os fins justificam os meios”.

7 - Dos muitos discípulos, durante três anos Jesus separou, preparou e instituiu apenas doze deles, com a missão de evangelizar os povos. Posteriormente, Ele próprio enviou Paulo e Pedro para regarem com seu sangue os alicerces de Sua Igreja em Roma (At 23,11 e Jo 21,18): “Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós” (Jo 20,21). "Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou" (Lc 10,16).

A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial prega uma espiritualidade individual ao gosto do freguês, um superecumenismo igualitário entre todos os cultos, sem qualquer distinção, ainda que alguns desses cultos sejam contrários à vida, apregoem o ódio, o crime e a devassidão.

8 - Como instrumentos de misericórdia e reconciliação com o Criador, e também para atualizar-Se nos séculos que se sucederiam, Jesus, Deus encarnado, faz-se alimento tangível para Seus discípulos: “Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo” (Jo 6,51); "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia" (Jo 6,54); “Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida” (Jo 6,55); “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele” (Jo. 6,56); “Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim” (Jo, 6,57)

A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial, rebelde e soberba, volta cinicamente as costas para esse sacrifício que se renova em Si mesmo e, por consequência deste desprezo ao essencial, emaranha-se a passos largos num espinhal de superstições, enganos, idolatria, decepções e negação.

9 - Jesus exemplifica que “ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos” (Jo 15,13).

A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial, de índole egocêntrica e libertina, relativiza os direitos humanos segundo seus propósitos e interesses imediatistas. Por isso, vemos tanto empenho pela descriminalização de assassinatos como o aborto, a eutanásia, ou ainda as alterações nas legislações dos países para o decreto de guerras, ocupações militares, operações secretas e dissimuladas, dissolução moral, etc.

10 - Jesus estabeleceu a “Sua” Igreja sobre cefas —a rocha— o velho Pedro, rude mas desassombrado pescador, cuja figura O representaria e, apesar de todas as investidas das trevas, seu primado permaneceria sobre os conturbados tempos da longa noite dos séculos: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18).

A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial, que anuncia o advento do “senhor do mundo”, o “novo messias da era aquariana”, labora ativamente para destronar Pedro e a Igreja por ele sustentada heroicamente na Terra. Ambos, Pedro e a Igreja, estabelecidos pelo verdadeiro Deus, tornam-se, portanto, enorme obstáculo no processo da implantação do reino da tirania. Mas apesar de todas as aparentemente bem-sucedidas investidas dentro e fora da Igreja de Cristo, ainda assim as portas do inferno continuarão não prevalecendo contra ela.
Eis o que quis dizer o servo de Deus João Paulo II ao afirmar: “Estamos agora a ver a confrontação final entre a Igreja e a anti-Igreja, entre o Evangelho e o anti-Evangelho. É uma provação que a Igreja deve enfrentar”.
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"Nossa Senhora pediu e recomendou que se reze o Terço todos os dias, repetindo o mesmo em todas as Aparições, como que nos prevenindo para que, em estes tempos de desorientação diabólica, nos não deixemos enganar por falsas doutrinas, diminuindo na elevação da nossa alma para Deus, por meio da oração"
(Irmã Lúcia de Fátima).
«Por Fim, O Meu Imaculado Coração Triunfará»!



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