14 de abril de 2010

Cristianismo e nova ordem

Dez razões porque o Cristianismo deve ser abolido para a implantação da Nova Ordem Mundial
A. José G. C.
www.mensagensdemaria.org
Quando fizeram perguntas na Alemanha ao Papa João Paulo II sobre o terceiro segredo de Fátima, ele afirmou que “devemos estar preparados para passar por grandes provações num futuro não muito distante, provações essas que exigirão que estejamos prontos a dar as nossas vidas...” (Cf. Stimme des Glaubens de Novembro de 1980.)


Sobre este mesmo tema, quando o Papa João Paulo II ainda era o Cardeal Wojtyla, durante uma visita aos Estados Unidos em 1976 disse o seguinte: “Estamos agora deparados com a maior confrontação histórica por que passou a humanidade. Não creio que grande parte da sociedade americana, ou grande parte da comunidade cristã, esteja a compreender bem isto. Estamos agora a ver a confrontação final entre a Igreja e a anti-Igreja, entre o Evangelho e o anti-Evangelho. É uma provação que a Igreja deve enfrentar”. ("Notable and Quotable", Cardeal Karol Wojtyla, no Wall Street Journal de Novembro de 1978.)

Para contrapor-se ao Cristianismo, foi preciso difundir dissimuladamente, ao longo do tempo, uma nova espiritualidade que habilmente refutasse Cristo, Sua Igreja e Sua doutrina. E que, através de elaborados sofismas, relativizasse o plano de salvação de Deus para a humanidade em seus principais pontos. Assim surgiu a pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial. (Cf. 57.- A queda dos anjos, segundo o magistério da Igreja Católica e o ensinamento secreto iluminista ).

Vejamos, portanto, alguns motivos pelos quais o anti-Evangelho da nova ordem mundial, através de técnicas de engenharia psicossocial, vem se empenhado acirradamente em abolir o Cristianismo:

1 - Jesus é anunciado e Ele próprio assume-Se como o Verbo de Deus encarnado. Portanto, é a própria Divindade que entra na história e assume a natureza humana para redimi-la: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1, 29-33).

A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial propõe o contrário: o homem torna-se deus por seus próprios méritos, através dos mecanismos automáticos da evolução, pela harmonização com as leis naturais, algumas delas somente transmitidas a eleitos, pelo racionalismo, pela lei da adaptação e aptidão dos mais fortes, por meio de práticas e procedimentos, etc.

2 - Jesus apresenta-Se como o único caminho que conduz a Deus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14,6). O que implica livre adesão da criatura ao projeto de rendenção de Deus para a humanidade que se concretiza plena e unicamente em Cristo: "A obra de Deus é esta: crer naquele que Ele enviou" (Jo 6,29).

A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial propõe que Jesus é apenas um mestre iluminado entre tantos outros. Ele apenas assumiu sua divindade e qualquer um pode fazer o mesmo. Afirmar que Jesus é o próprio Deus que vem resgatar o homem é cometer o crime de exclusão para com outros mestres espirituais iluminados tão importantes quanto Ele.

3 - Jesus deixa claro que somos seres espirituais e nosso lugar definitivo, assim como nossa verdadeira vida, não são deste mundo: “O meu Reino não é deste mundo” (Jo 18,36).

A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial embora sofisme sobre alguns atributos do espírito, na verdade propõe o advento de um mundo unificado terreno, tutelado por uma governança única que assumirá a liderança de todos os povos e nações. A implantação desse reino se aproxima com o “despertar da consciência”, com a reencarnação de "espíritos evoluídos" que promoverão um "salto quântico evolutivo" em nosso planeta, onde o homem, desperto e auto-iluminado, desfrutará sua própria divindade.

4 - Jesus testemunha através de Sua vida, ensinamentos e ações o código moral da verdadeira lei de Deus, imprescindível para a salvação dos homens. Sua doutrina é a da cruz, que sempre escandalizou o mundo, justamente por significar a defintiva vitória do Espírito sobre este mesmo mundo. Por isso, a proposta de Cristo é clara: “Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me” (Mt 16,24).

A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial propõe o hedonismo, o bem-estar imediato em detrimento do outro, o culto à matéria e a idolatria do eu.

5 - Jesus, vem mostrar ao homem que a obediência é o imprescindível sinal de livre-aceitação da criatura para com seu Criador. Na desobediência e na rebelião a criatura manifesta sua ingratidão e recusa ao amor de Deus. Para nos ensinar isso, Jesus, que revelou ao homem o verdadeiro rosto de Deus, “sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz” (Fl 2,6-8).

A pseudo-espiritualidade da nova ordem prega a desobediência, a rebelião, a revolução, a negação. Seu lema: “faça o que quiseres pois é tudo da lei”. O resultado disso é a autodestruição e a destruição coletiva, conforme qualquer um pode constatar.

6 - Jesus, para mostrar que os critérios do Criador são completamente opostos aos da criatura, exemplifica: “O que entre vós é o maior, torne-se como o último; e o que governa seja como o servo” (Lc 22,26).

A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial propõe uma mentalidade de dominação e rapina, exaltando o lucro e o sucesso a qualquer preço. E para tanto, “os fins justificam os meios”.

7 - Dos muitos discípulos, durante três anos Jesus separou, preparou e instituiu apenas doze deles, com a missão de evangelizar os povos. Posteriormente, Ele próprio enviou Paulo e Pedro para regarem com seu sangue os alicerces de Sua Igreja em Roma (At 23,11 e Jo 21,18): “Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio a vós” (Jo 20,21). "Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou" (Lc 10,16).

A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial prega uma espiritualidade individual ao gosto do freguês, um superecumenismo igualitário entre todos os cultos, sem qualquer distinção, ainda que alguns desses cultos sejam contrários à vida, apregoem o ódio, o crime e a devassidão.

8 - Como instrumentos de misericórdia e reconciliação com o Criador, e também para atualizar-Se nos séculos que se sucederiam, Jesus, Deus encarnado, faz-se alimento tangível para Seus discípulos: “Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo” (Jo 6,51); "Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia" (Jo 6,54); “Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida” (Jo 6,55); “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele” (Jo. 6,56); “Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim” (Jo, 6,57)

A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial, rebelde e soberba, volta cinicamente as costas para esse sacrifício que se renova em Si mesmo e, por consequência deste desprezo ao essencial, emaranha-se a passos largos num espinhal de superstições, enganos, idolatria, decepções e negação.

9 - Jesus exemplifica que “ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos” (Jo 15,13).

A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial, de índole egocêntrica e libertina, relativiza os direitos humanos segundo seus propósitos e interesses imediatistas. Por isso, vemos tanto empenho pela descriminalização de assassinatos como o aborto, a eutanásia, ou ainda as alterações nas legislações dos países para o decreto de guerras, ocupações militares, operações secretas e dissimuladas, dissolução moral, etc.

10 - Jesus estabeleceu a “Sua” Igreja sobre cefas —a rocha— o velho Pedro, rude mas desassombrado pescador, cuja figura O representaria e, apesar de todas as investidas das trevas, seu primado permaneceria sobre os conturbados tempos da longa noite dos séculos: “E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16,18).

A pseudo-espiritualidade da nova ordem mundial, que anuncia o advento do “senhor do mundo”, o “novo messias da era aquariana”, labora ativamente para destronar Pedro e a Igreja por ele sustentada heroicamente na Terra. Ambos, Pedro e a Igreja, estabelecidos pelo verdadeiro Deus, tornam-se, portanto, enorme obstáculo no processo da implantação do reino da tirania. Mas apesar de todas as aparentemente bem-sucedidas investidas dentro e fora da Igreja de Cristo, ainda assim as portas do inferno continuarão não prevalecendo contra ela.
Eis o que quis dizer o servo de Deus João Paulo II ao afirmar: “Estamos agora a ver a confrontação final entre a Igreja e a anti-Igreja, entre o Evangelho e o anti-Evangelho. É uma provação que a Igreja deve enfrentar”.
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"Nossa Senhora pediu e recomendou que se reze o Terço todos os dias, repetindo o mesmo em todas as Aparições, como que nos prevenindo para que, em estes tempos de desorientação diabólica, nos não deixemos enganar por falsas doutrinas, diminuindo na elevação da nossa alma para Deus, por meio da oração"
(Irmã Lúcia de Fátima).
«Por Fim, O Meu Imaculado Coração Triunfará»!



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